Árbitro capixaba com maior número de atuações nacionais e internacionais, especializado em gestão esportiva,e que atuou em dez finais do Campeonato Capixaba, além de partidas das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro.

A vez delas: árbitras pedem passagem no futebol brasileiro

Atualmente, as atenções da arbitragem brasileira se voltam para Edna Alves, de São Paulo, que tem desbravado obstáculos e conquistado espaços maiores a cada dia

Publicado em 08/03/2021 às 02h00
Atualizado em 08/03/2021 às 02h05
Edna Alves
Edna Alves é reconhecida por especialistas como a melhor árbitra do futebol brasileiro. Crédito: Thiago Ribeiro/AGiF

No dia Internacional da Mulher, a coluna abre espaço para elas, que aos poucos ocupam merecidamente importantes espaços nos diversos segmentos da sociedade. Na arbitragem não é diferente. Apesar de um ambiente originalmente masculino, algumas têm conseguido destaque pela eficiência e pela precisão nas intervenções.

Já tivemos a paulista Silvia Regina apitando jogos da série A do Campeonato Brasileiro, a assistente Ana Paula de Oliveira, que hoje ocupa o maior cargo da arbitragem paulista, como presidente da comissão de árbitros. Já aqui no Espírito Santo, a pioneira foi Neide Guijanaque e depois Katiuscia Berger – que chegou ao quadro internacional da Fifa.

Atualmente, as atenções da arbitragem brasileira se voltam para Edna Alves, de São Paulo, que tem desbravado obstáculos e conquistado espaços maiores a cada dia. Ela, aliás, foi considerada por muitos a melhor árbitra do campeonato brasileiro 2020. De forma inédita foi a representante da arbitragem brasileira no Mundial de Clubes, deixando para trás Rafael Claus e Wilton Sampaio, que estão pré-selecionados para a próxima Copa do mundo, no Catar.

Outro fato inédito conquistado pela Edna foi ter sido a primeira mulher a apitar, na semana passada, o derby entre Corinthians e Palmeiras, com trabalho irreparável. Do jeito que as coisas estão indo, não seria surpresa se ela, que já foi para a Copa do Mundo feminina, fosse a primeira mulher na Copa do Mundo de futebol masculino, em 2022. Entreguem um apito e os cartões vermelho e amarelo para elas, porque o mundo é das mulheres. Nossa homenagem!

COPA DO BRASIL

Pelos títulos conquistados, o Palmeiras foi o grande vencedor da temporada. Campeão paulista, da Libertadores e da Copa do Brasil numa final disputada neste domingo (07) contra o Grêmio, com uma ótima arbitragem do novato árbitro carioca Bruno Arleu. Diga-se de passagem, a partida não teve nenhuma interferência do VAR.

BOLA NA MÃO OU MÃO NA BOLA?

A International Football Association Board (IFBA), entidade que regulamenta as regras do futebol, anunciou na última sexta-feira (05), em reunião anual, que vai alterar a regra sobre mão na bola. As novas medidas passarão a valer a partir de 1º de julho. A principal mudança diz que um toque acidental na mão ou no braço que leva um companheiro de equipe a marcar um gol ou a ter a oportunidade de fazer um gol não será mais considerado uma infração. 

  • O que dia a regra: desta forma, é uma infração de mão na bola se um jogador: 

  • a) tocar a bola deliberadamente com a mão ou braço, por exemplo, movendo a mão ou o braço em direção à bola; 
  • b) tocar a bola com a mão ou com o braço quando isso torna seu corpo anormalmente maior. Considera-se que um jogador deixou seu corpo anormalmente maior quando a posição de sua mão ou braço não é uma consequência do movimento corporal do jogador para aquela situação específica. Por ter sua mão ou braço em tal posição, o jogador corre o risco de sua mão ou braço ser atingido pela bola e ser penalizado; 
  • c) marcar um gol diretamente da mão ou do braço, mesmo que acidental, inclusive pelo goleiro; 
  • d) marcar um gol imediatamente após a bola tocar sua mão ou seu braço, mesmo que acidentalmente.

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