A jornalista Renata Rasseli cobre os eventos sociais, culturais e empresariais mais importantes do Estado. Sua marca é aliar notícias a tendências de moda, luxo, turismo e estilo de vida.

Coronavírus: "Pensam em adiar evento de maio", diz capixaba em Milão

A capixaba Laila Faria, que mora em Milão, conta os efeitos da pandemia no dia a dia da cidade italiana

Publicado em 24/03/2020 às 12h22
Laila Faria, capixaba que mora em Milão, Itália
Laila Faria, capixaba que mora em Milão, Itália. Crédito: Arquivo pessoal

Especialista em vendas online, a capixaba Laila Faria, 34 anos, mora ha quatro anos em Milão, na Itália, país que virou o epicentro da pandemia do coronavírus na Europa.  "Fiquem em casa. Se todo mundo colaborar, mais depressa passará e menor será o impacto na economia e na vida de todos", diz. 

Como estão as coisas por aí?

De espera, devemos viver o agora, sem grandes planos, esperando por novas diretrizes. Mas sempre esperançosos que "andrà tutto bene! (vai ficar tudo bem)".

Você tem saído de casa?

Estou respeitando o lockdown desde o decreto do 8 de março. Estou em casa deste então. Saí para fazer compras, fui ao supermercado duas vezes.

Como tem sido em relação ao trabalho e aos estudos?

 Smartwork, todos nós levamos os computadores e material necessário para continuar com as atividades, como trabalho no campo digital tudo continuou normalmente, adaptando à problematica atual.

Tem clima de pânico?

No inicio sim, assim como aconteceu no Brasil, muita gente foi ao supermercado "fazer estoque", um impulso do pânico, mas depois perceberam que não havia necessidade, os supermercado seguem abertos.

Você está com medo?

 Não, acredito que não seja hora para medo e pânico, devemos ser conscientes e colaboradores, pensar no coletivo.

As ruas estão vazias? Como está funcionando o comércio?

As ruas estão vazias mas ainda tem algumas pessoas circulando, e se continuar assim as medidas tomadas não vão funcionar. Apenas comércios de bens necessários estão abertos, supermercado e farmácias por exemplo, a entrada é controlada com uma quantidade máxima de pessoas dentro do estabelecimento, com distância de 1 metro entre as pessoas.

E os eventos?

Desde o  21 de fevereiro até abril, foram todos adiados. E já se discute cancelar ou adiar os eventos de maio.

Mande seu recado para quem está aqui no Estado e no Brasil.

Fiquem em casa!!! Quanto antes o nível de contágio for controlado, melhor o sistema de saúde será capaz de lidar com os casos graves e menor será o índice de mortalidade. Se todo mundo colaborar, mais depressa passará e menor será o impacto na economia e na vida de todos.

A Gazeta integra o

Saiba mais

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.

A Gazeta deseja enviar alertas sobre as principais notícias do Espirito Santo.