Análises semanais do setor de imóveis com especialistas da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-ES), Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-ES) e Sindicato Patronal de Condomínios (Sipces)

Gestão de condomínios: a difícil arte de ser síndico

Mais complexo do que lidar com tarefas burocráticas ou administrativas, está a missão de conciliar os interesses comuns da vida condominial

Vitória
Publicado em 21/11/2022 às 01h58
Atualizado em 21/11/2022 às 01h58
Gestão de condomínios: a difícil arte de ser síndico
O síndico é o profissional que trabalha pela coletividade e atua na gestão, nem sempre harmoniosa, da vida condominial. Crédito: Shutterstock

*Glauco Marinho

O 30 de novembro é Dia do Síndico. Uma data que não pode e nem deve passar em branco. Afinal, em um cenário tão diverso e polarizado como o que vivemos, um profissional que trabalha pela coletividade e atua na gestão, nem sempre harmoniosa, da vida condominial, merece toda a homenagem dos milhares de capixabas que atende.

Sim, milhares. E esse número só cresce. Pelas mais diversas razões, como segurança, economia e funcionalidade, aumenta a cada dia o percentual de pessoas que optam por morar em apartamentos ou condomínios de casas onde, necessariamente, há a presença de um síndico.

Uma função que requer habilidades e muitas, muitas responsabilidades. Fácil entender, então, o quão sensível e desafiador é o exercício da profissão. De obrigações legais e trabalhistas a negociações com empresas e diversos fornecedores de compras a manutenção de equipamentos, praticamente tudo relacionado ao condomínio passa pelas suas mãos.

Mas ainda mais complexo do que lidar com tarefas burocráticas ou administrativas, está a missão de conciliar os interesses comuns da vida condominial e garantir, ao máximo possível, a boa convivência entre seus moradores.

Que atire a primeira pedra quem nunca viu ou viveu conflitos sobre pagamentos em atraso, barulho excessivo, lixo exposto fora do local apropriado, uso indevido de vagas de garagem e muitos outros contratempos. Embora para alguns a gestão destas tarefas pareça simples, na prática, isso pode ser bem complicado.

Há 30 anos atuando na área como diretor de uma empresa especializada na gestão de condomínios, as dicas que dou àqueles que assumem a função de síndico são simples, mas efetivas. Sejam proativos, tenham sempre bom senso, pautem sua gestão com equilíbrio e conhecimento sobre as áreas administrativa e financeira. E, acima de tudo, tenham muito jogo de cintura e habilidade emocional na relação com os condôminos.

A boa notícia é que existem, hoje, no mercado, várias empresas especializadas na gestão de condomínios residenciais e empresariais, que podem ajudar nessas tarefas. Especialmente no que se refere à gestão de serviços administrativos, financeiros, suporte de manutenção, aplicativos de gestão web, entre tantos outros.

Um suporte, aliás, que tem se tornado cada vez mais comum e tendência do mercado por suas inúmeras vantagens. Ao desobrigar o síndico de atividades corriqueiras, por exemplo, este pode se dedicar mais ao relacionamento com os moradores e até reduzir potenciais conflitos do dia a dia.

A contratação desse “braço direito” para o síndico demanda, claro, muita atenção e a segurança é fator fundamental. Contar com uma empresa especializada, reconhecida no mercado, que tenha experiência na área e equipe multidisciplinar para o exercício das funções é essencial para assegurar um serviço qualificado.

Mas voltando ao merecido Dia do Síndico, deixo aqui o reconhecimento de todos os capixabas a esse profissional, eternizado na voz de Jorge Ben Jor, na música “W/Brasil” – quem não lembra do clássico “Eu vou chamar o síndico, Tim Maia!”? - e que, com tanta dedicação e competência, torna a vida de todos nós muito mais fácil.

*Glauco Marinho é empresário do segmento de administração condominial e vice-presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-ES).

Glauco Marinho é empresário do segmento de administração condominial e vice-presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário, Ademi-ES
Glauco Marinho: "Que atire a primeira pedra quem nunca viu ou viveu conflitos sobre pagamentos em atraso, barulho excessivo, entre outros". Crédito: Fabricio Santos/Ademi-ES/Divulgação

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