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Fusões de secretarias e órgãos podem ser revertidas no ES

Medidas adotadas pela atual gestão estão em análise em relação ao próximo governo estadual, que vai ser comandado também por Renato Casagrande

Vitória
Publicado em 03/11/2022 às 02h10
Palácio Anchieta, sede do governo do Espírito Santo, em Vitória
Palácio Anchieta é a sede do governo do Espírito Santo. Não é lá que funcionam as secretarias, mas é o local de onde o governador despacha. Crédito: Hélio Filho / Secom

O martelo ainda não foi batido. Mas a coluna apurou que o futuro governo Renato Casagrande (PSB), que começa em primeiro de janeiro de 2023, pode reverter algumas fusões realizadas pela atual gestão, capitaneada pelo próprio Casagrande.

De acordo com um membro do primeiro escalão, isso está sob avaliação. Em 2019, o governador enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que extinguiu o Instituto de Obras Públicas do Estado (Iopes) e transformou o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES) em Departamento de Edificações e de Rodovias do Estado do Espírito Santo.

A sigla DER-ES permaneceu. O órgão fundido, sob o comando de Luiz Cesar Maretto, passou a cuidar das rodovias e de todas as demais obras públicas.

Alguns integrantes do governo consideram que o DER, assim, "ficou muito pesado". Aumentou a burocracia. 

Pode ser que o governador reeleito decida deixar o DER apenas com as obras viárias e retome o Iopes. 

Outra mudança em estudo é desmembrar a Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Desenvolvimento Econômico (Sectides). Como o nome da pasta indica, ela concentra muitas atividades.

E não era assim. Até 2021, havia a Secretaria de Desenvolvimento (Sedes) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).

Em junho do ano passado, a Assembleia Legislativa aprovou, a pedido de Casagrande, a junção das duas.

"As entidades vinculadas à nova Secretaria serão a Companhia de Gás do Espírito Santo (ES Gás); a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes), o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes); a Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes); o Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo (Ipem) e a Agência de Regulação de Serviços Públicos (Arsp)", informou o governo, na ocasião.

À frente da Sectides, ficou Tyago Hoffmann (PSB), um dos integrantes do primeiro escalão mais próximos ao chefe do Executivo estadual. 

Desde 2019, Hoffmann era secretário de Governo, um posto estratégico, mas de pouca visibilidade.

Como comandante da Sectides, ele passou a tomar conta do programa Qualificar ES, que oferece cursos de qualificação profissional. Assim, ficou mais em contato com a população.

Hoffmann deixou o governo em março de 2022. Em outubro, foi eleito deputado estadual.

SECRETARIADO

Além das possíveis mudanças estruturais, os nomes que compõem o primeiro escalão vão mudar a partir do ano que vem.

Isso, o governador reeleito já confirmou. Alguns secretários vão permanecer nos comandos das atuais pastas. Outros vão ser deslocados de função.

E nem todos vão continuar no time de Casagrande.

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