Personalidades do Estado fazem um breve relato de sua história e mostram alguns de seus objetos preferidos

Artista plástica faz sucesso bordando pássaros em folhas secas

Márcia Aparecida Ramos Borges sempre se dedicou à arte da pintura, mosaico e cerâmica. Mas durante a quarentena passou a compartilhar mais um talento nas redes sociais: o bordado

Abrindo o Baú da artista Márcia Borges
Foi durante a quarentena que Márcia Borges começou a bordar pássaros em folhas. "Considero que o bordado é uma pintura em linha", diz. . Crédito: Fernando Madeira

A mineira Márcia Aparecida Ramos Borges começou a bordar ainda criança. A mãe e a irmã mais velha, feras na técnica, acabaram ensinando a pequena. E foi o bordado que a salvou muitas vezes durante a pandemia do coronavírus. Com agulha e linhas, a artista plástica tem feito verdadeiras obras de arte em folhas secas. As imagens de pássaros se espalham pelo Instagram e passaram a fazer o maior sucesso. "Eu considero que o bordado é uma pintura em linha. É preciso saber trabalhar o desenho, as cores e a harmonia, que são elementos que compõe a pintura. O interessante desse processo é o potencial sinérgico das artes, quando você aprende uma modalidade nova, você desenvolve as demais", diz.

Ela conta que a liberdade dos pássaros sempre a encantou. "Já desenvolvo trabalhos com eles em obras de cerâmica, pintura e mosaicos. No meu ateliê e na minha casa, tenho costume de colocar frutas todos os dias. Esse é um hábito de décadas e é muito gratificante".

Ela, que mora em Vitória, sempre esteve na ativa. Participou dos circuitos de artes na cidade, de exposições coletivas, grupos de desenho de modelo vivo, projeto de extensão em pintura, aulas particulares e com o próprio trabalho no ateliê. "Durante a graduação a gente tem contato com várias modalidades de artes e com o passar do tempo, naturalmente, eu enveredei para pintura, o mosaico e a cerâmica", diz. A filha Lorena segue seus passos. Também é uma artista e vende suas obras para todo Brasil. "Ela é artista, criativa e com muita atitude", diz a mãe, orgulhosa. 

 Márcia  também é apaixonada por bike. E adora praticar pedal por Vitória e outras cidades do Estado. E tem o sonho de colocar em prática um projeto no ateliê para tornar a arte acessível. Cheia de entusiasmo, ela abriu seu baú de histórias para mostrar os objetos que carrega ao longo da vida. Confira!

  1. A Gazeta - qnn7s0dyf7s
    01

    Guardo com carinho.

    Os meus primeiros cadernos de alfabetização e também a foto da formatura do jardim de infância, em Ipatinga (MG), na companhia de tia Célia Maria das Graças.

  2. A Gazeta - xplluq
    02

    Não dou, não vendo e não troco.

    A imagem da Nossa Senhora da Penha, que é a minha eterna protetora. Carrego o nome Márcia Aparecida como forma de homenagem e promessa que minha mãe fez quando nasci.

  3. A Gazeta - gffg9qx8
    03

    Não vivo sem...

    O porta-retrato com os meus filhos. Eles são os meus amores verdadeiros e por eles eu me reinvento todos os dias. Fico realizada em vê-los trilhando seus caminhos.

  4. A Gazeta - i5nwh7cp
    04

    História.

    A série “Retratos Provisórios” que são pinturas de autorretratos feitas de tinta óleo sobre tela. Tem um grande significado na minha trajetória como artista plástica. As pinturas são um registro nas alterações da minha fisionomia com o decorrer da vida. É uma série contínua em que todo ano eu adiciono uma obra.

  5. A Gazeta - c6vftwyo
    05

    Orgulho.

    Pela obra de arte “Prepona Claudina”, feita pela minha filha. É a primeira obra de folha bordada da Lorena e ela retrata a espécie Prepona Claudina. Ela é uma amante das borboletas e essa obra representa, para mim, o processo de metamorfose e o momento de quarentena em que ficamos juntas.

  6. A Gazeta - lprto3dzj3
    06

    Coleção.

    Esses pratos eu comprei num antiquário na Itália e fazem parte da decoração da minha casa. Só tinha essas três unidades e são pinturas de Van Gogh e Cézanne. Eu adoro.

  7. A Gazeta - 14la14bwu74
    07

    Presente inesquecível.

    Essa bicicleta é um presente que ganhei do meu irmão para fazermos o “Caminho de Aparecida”,  que é de Alfenas até Aparecida. Desde então, estou sempre pedalando com ela. 

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