6 atitudes dos pais que podem prejudicar os filhos

Muitas vezes falamos uma coisa e fazemos outra. Isso pode ser muito prejudicial para o desenvolvimento da criança

Publicado em 31/10/2020 às 06h00
Atualizado em 31/10/2020 às 06h02
Pais brigando com filho
Os filhos precisam entender como as coisas funcionam, o que os pais pensam e permitem. Crédito: Shutterstock

1. Não ter consistência: pais que gritam e ameaçam, mas na hora H não fazem nada...

Os filhos precisam entender como as coisas funcionam, o que os pais pensam e permitem sobre: “mentiras, desobediências, notas baixas, amizades indesejadas etc...” Pais seguros transmitem conceitos com convicção e por consequência criam filhos confiantes e com liberdade de falar sobre o que desejam e a assumir seus próprios erros.

2. Não impor limites: O comportamento dos pais de não impor limites para se livrarem do problema é uma situação comum. Em geral, os pais permitem que o filho faça tudo o que quiser com a condição de não incomodá-los. É o que chamo de super permissividade e como consequência teremos a indisciplina da criança. “Essa atitude dos pais está relacionada ao abandono, porém disfarçada por comportamentos de total liberação”.

3. Achar que o filho é desobediente, quando na verdade ele quer ser independente: “Quanto mais independente seu filho for de você, melhor pai você foi! Então, não tema atitudes deles para soltar de vocês, isso aponta para prontidão e maturidade, algo que deve ser desejado e visto como positivo.

4. Pais que disputam o amor do filho: Principalmente diante de uma separação, os pais tendem a afrouxar os limites necessários à criação dos filhos e agem assim por temerem serem odiados pelos pequenos. Entram numa disputa, raramente consciente, de quem é o mais legal, o mais rico e o mais importante. Nisso, as crianças ficam perdidas. Como se tivessem que escolher entre um e outro. O que não é certo. Na verdade, elas têm direito a um pai e a uma mãe. Que têm a função de criá-las.

5. Mimar: O mimo é a não colocação de limites claros e passar a atender a todos os desejos do filho, antecipar-se para que ele não se frustre, protegê-lo dos sofrimentos naturais e inerentes à vida. São atitudes familiares que podem induzir a criança a ter um comportamento de risco. Cada uma das fases da vida exige dos pais atitudes firmes, afetuosas, e limites bem colocados, evitando - ao máximo futuros transtornos de comportamento.

6. Superproteger: atitude de falar baixinho no ouvido dos filhos: “você não é capaz, você não consegue, você não sabe fazer, você não acertará... por isso, farei tudo por e para você! O filho superprotegido nunca será capaz de nada, visto que os próprios pais o veem e o criam para o fracasso. Pais super protetores desejam inconscientemente que seus filhos sejam sempre dependentes deles.

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