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Startup do ES inova na liberação de projetos e mira governos e condomínios

A capixaba Múltipla desenvolveu sistema que agiliza a liberação de projetos arquitetônicos. Expectativa é estar em 30 prefeituras até o final de 2023

Publicado em 28/02/2023 às 18h07
Espelho d’Água
Projeto de casa em condomínio fechado de Domingos Martins. Crédito: Espelho d’Água/Site

Fundada em 2019, a startup capixaba Múltipla criou um sistema, focado em condomínios fechados, com o objetivo de aprovar projetos arquitetônicos em poucos minutos e sem papelada. O projeto, batizado de Aprova Legal, deu certo e, hoje, a empresa tem como principais clientes condomínios do Grupo Alphaville espalhados por todo o país.

"Eu moro em um condomínio fechado, percebi que havia muita burocracia e lentidão para que a construção de uma casa fosse aprovada. Condomínios fechados possuem uma série de exigências construtivas que precisam ser observadas para que uma obra seja autorizada. O Aprova Legal é abastecido com todos esses parâmetros e a inteligência artificial avalia os projetos submetidos para análise. Se todas as exigências forem cumpridas, projeto liberado. Se houver algum problema, o sistema aponta. Em quinze minutos sai a análise de uma casa, tudo online", explicou o fundador da Múltipla, Sérgio Martins.

O sistema criado para condomínios funciona também para outras áreas, inclusive no serviço público. "Basta ser abastecido com as informações corretas, a sistemática é a mesma. No caso de uma cidade, por exemplo: Plano Diretor Municipal, código de obras e zoneamento urbano. O empreendedor vai dar entrada no projeto e terá de responder às demandas da cidade onde ele quer investir. O sistema, já abastecido dos parâmetros, dará o retorno. O que, antes, levava oito meses está saindo em 45 dias nos municípios onde já formalizamos contratos", disse Martins.

Hoje, a Múltipla presta serviços para as prefeituras de Viana e Cariacica. O objetivo é fechar com mais 30, em todo o país, ainda em 2023. Conversas com o governo do Espírito Santo também já foram iniciadas. O empresário quer estar em 160 condomínios até o ano que vem. Aeroportos e shoppings também já estão no radar. "Além de agilidade, entregamos impessoalidade e  transparência. A burocracia montada para que os regulamentos construtivos sejam cumpridos, tanto no privado como no público, é cara e ineficiente".

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