Publicado em 20 de janeiro de 2021 às 15:16
- Atualizado há 5 anos
A Rede Sustentabilidade entregou nesta quarta (20) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de afastamento imediato de Eduardo Pazuello da pasta da Saúde. O documento argumenta que o ministro cometeu "diversos equívocos, incluídos os de logística, na condução das atividades ministeriais durante a pandemia do Coronavírus". >
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) justificou à época de sua nomeação ao cargo devido à experiência de Pazuello em estratégia de logística. No entanto, há sete meses à frente da pasta, o ministro cometeu erros considerados graves por especialistas da saúde como o represamento de testes, a lentidão no processo de compra e distribuição de vacinas e, nos últimos dias, o desabastecimento de cilindros de oxigênio no Estado do Amazonas.>
O partido também solicitou que o governo federal construa um planejamento de distribuição de oxigênio para as unidades de atendimento médico do País, tendo como foco o Amazonas, que vive um colapso relacionado ao desabastecimento do insumo. Sustenta-se no pedido que sejam enviados cilindros de oxigênio aos estados do Norte, que por ventura tenham perspectiva de escassez do item de atendimento de saúde nos próximos 30 dias. A Rede exige que o planejamento seja apresentado em 24h e solicita que sejam expostas a real situação dos estoques de oxigênio no País. A petição já foi encaminhada para o ministro Ricardo Lewandowski e o STF já acusou o seu recebimento.>
A legenda compara o atual colapso no atendimento aos pacientes com covid-19 no Amazonas à "tortura e ao tratamento desumano e degradante". Ela sustenta que a inação observada na gestão da crise de saúde é inconstitucional e desrespeita os Direitos Humanos. "Não há questões logísticas ou dificuldades operacionais que justifiquem essa omissão das autoridades, principalmente federais, que sabiam da iminente falta de oxigênio, mas nada fizeram".>
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Neste mês de janeiro, o partido já havia entrado com outra petição que requeria da Anvisa a aprovação do uso emergencial da CoronaVac no País. O partido também pressionou o governo acerca da disponibilidade de seringa e agulhas para a campanha de vacinação e solicitou no STF, que fossem informadas qual era o tamanho da reserva desses materiais no SUS.>
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