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Queiroga diz que objetivo é vacinar um milhão de brasileiros por dia

Queiroga diz que objetivo é vacinar um milhão de brasileiros por dia

O ministro disse, no entanto, que o ministério não tem "vara de condão" e que é preciso ter vacinas em maior quantidade para que a meta seja alcançada

Publicado em 9 de abril de 2021 às 15:52- Atualizado há 3 anos

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O novo ministro da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga, reuniu hoje (23) a imprensa para divulgar as novas ações e estratégias do governo federal no combate à covid-19
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira em entrevista na Fiocruz que o objetivo da pasta é acelerar a vacinação contra a Covid-19, imunizando um milhão de pessoas por dia. Queiroga disse, no entanto, que o ministério não tem "vara de condão" e que é preciso ter vacinas em maior quantidade para que a meta seja alcançada.

Depois de visitar as linhas de produção da vacina de Oxford/AstraZeneca em Biomanguinhos, o ministro comemorou o fato de o ritmo da fabricação dos imunizantes estar aumentando, mas lembrou que a escassez de insumos e vacinas é mundial. "Tivemos 4,4 milhões de doses de vacinas entregues esta semana em menos de 24 horas", lembrou.

Queiroga garantiu que o Brasil já é o "quinto País do mundo que mais produz vacinas" e que essa produção deve aumentar nos próximos meses. "Do ponto de vista do governo, a solução mais consistente é o programa de vacinação", afirmou.

Ele garantiu que o cronograma de entrega de imunizantes ao PNI continuará sendo publicado no site do ministério.

Sobre o lockdown, ele lembrou que a medida está nas mãos das autoridades municipais e deve ser tomada com cautela "até para ser aceita pela sociedade".

A Fiocruz confirmou que até o fim deste mês pretende entregar 18.400 doses da vacina de Oxford/Astrazeneca ao Programa Nacional de Imunização (PNI). E ainda que até julho cumprirá o cronograma originalmente apresentado de 100 milhões de doses.

A partir de setembro, a instituição começa a produzir o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina (que atualmente é importado da China), ganhando autonomia na produção de imunizantes.

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