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OMS espera 2 bilhões de vacinas distribuídas até o final de 2021 pelo Covax

OMS espera 2 bilhões de vacinas distribuídas até o final de 2021 pelo Covax

A líder técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, afirmou: "Não temos resposta ainda sobre a duração dos anticorpos. Há diferentes sinais"

Publicado em 9 de outubro de 2020 às 19:47

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O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou na segunda-feira (27) que a pandemia continua a acelerar, com o número de casos em todo o mundo dobrando nas últimas seis semanas
O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou na segunda-feira (27) que a pandemia continua a acelerar, com o número de casos em todo o mundo dobrando nas últimas seis semanas. (Reuters/Folhapress)

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou nesta sexta, 9, que espera 2 bilhões de vacinas contra a covid-19 distribuídas globalmente pelo projeto Covax até o fim de 2021, iniciativa que conta atualmente com 171 países. Em entrevista coletiva, ele afirmou que a "melhor maneira de garantir a efetividade da vacina é fazê-la disponível a todos países". Adhanom elogiou a iniciativa da Moderna, que anunciou que não vai cobrar direitos de patente pelo seu imunizante durante a pandemia.

"Na Espanha, há grande aumento nos casos, mas não no número de mortes. É um avanço", afirmou o diretor-geral da OMS sobre a segunda onda, indicando melhora na maneira de lidar com a doença. Michael Ryan, diretor executivo da organização, afirmou que há outras alternativas efetivas na contenção de casos além dos lockdowns, que "estamos tentando evitar", indicou. "Japão e Coreia do Sul provaram que investigação de casos é eficaz", apontou Ryan, que ressaltou a importância da manutenção das atividades de rotina, em especial as escolas.

Ryan afirmou ainda que há bons sinais sobre a vacina Rússia, "mas mantemos nossa posição de recomendar os protocolos de segurança" e a necessidade da realização dos testes. A líder técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, afirmou: "Não temos resposta ainda sobre a duração dos anticorpos. Há diferentes sinais" com estudos não convergindo nos resultados.

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