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Ministro anuncia dose de reforço contra Covid para público maior de 18 anos

Ministro anuncia dose de reforço contra Covid para público maior de 18 anos

Queiroga explicou que todos que completaram o esquema vacinal há pelo menos cinco meses poderão receber o reforço

Publicado em 16 de novembro de 2021 às 10:42- Atualizado há 2 anos

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Ministério da Saúde vai reduzir de seis para cinco meses o intervalo para a aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19. Além disso, vai ampliar a imunização com o reforço para todo o público maior de 18 anos que já completou o esquema vacinal há cinco meses.

decisão foi anunciada na terça-feira (16) em declaração à imprensa. Com a autorização, 87 milhões de pessoas no país poderão tomar a dose extra.

A pasta também anunciou que fará um evento no sábado (20) de vacinação em massa. A ideia é priorizar a imunização de pessoas com doses em atraso.

Desde o fim de setembro, o Ministério da Saúde indica a aplicação da dose de reforço em pessoas acima de 60 anos, além de integrantes de grupos de risco, como pacientes em quimioterapia, com imunodeficiência, pessoas que vivem com HIV/Aids, entre outros casos.

Vacina Covid
Coronavírus: redução no intervalo de vacinação. (Pixabay)

O intervalo só é mais curto para quem apresenta alto grau de imunossupressão. Nesses casos, a vacina de reforço deve ser dada 28 dias após a última dose do esquema básico.

As diretrizes do Ministério da Saúde sobre a campanha de vacinação servem para orientar estados e municípios, mas não há uma obrigação de seguir o governo federal. 

No próximo sábado, o Ministério da Saúde promoverá eventos em diversas cidades para buscar quem está com doses em atraso para a Covid. A campanha irá se chamar "Mega Vacinação", segundo integrantes do governo.

O Brasil tem 58,9% da população com o primeiro ciclo vacinal completo. Cerca de 75,7% da população recebeu ao menos uma dose. Os dados são do consórcio formado pelos veículos Folha, Uol, O Estado de S. Paulo, Extra, o Globo e G1.

O governo estima que 11,2 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço.

O Ministério da Saúde planeja agora a campanha de vacinação de 2022. A imunização das crianças está nos planos do governo, apesar de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) distorcer dados sobre segurança e eficácia das vacinas para desestimular a campanha.

O governo prioriza a compra de doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca para a campanha contra a Covid do próximo ano. A ideia é utilizar cerca de 340 milhões de doses. Para isso, seriam aproveitados 134,9 milhões de vacinas de sobra de 2021.

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