Publicado em 16 de novembro de 2021 às 09:07
Um menino de 11 anos foi ferido na perna por um tubarão, na tarde desta segunda-feira (15), em Ilha Comprida, no litoral sul do estado de São Paulo. De acordo com a prefeitura, o ataque produziu cortes de pouca profundidade, mas os ferimentos precisaram de sutura. A criança foi atendida na Unidade de Pronto-Atendimento da cidade e passa bem. >
O ataque aconteceu por volta de 12 horas, na Praia do Boqueirão, e causou pânico entre os banhistas. Muitos saíram rapidamente da água e se aglomeraram na faixa de areia. É o segundo caso este mês em São Paulo: no dia 3, um turista francês foi mordido por um tubarão em uma praia de Ubatuba, no litoral norte.>
Conforme a prefeitura, a criança mora no interior e foi visitar o pai na cidade do litoral. Ele brincava no mar com os familiares quando viu o tubarão se aproximar de sua perna. O garoto gritou ao ser atingido pelo peixe e foi rapidamente socorrido. Ao ser retirado na água, a criança apresentava cortes na altura da coxa esquerda. Na unidade de saúde, ele recebeu suporte médico e levou pontos nos ferimentos. Em nota, a prefeitura informou que um cardume de cações em deslocamento do sul para o leste esbarrou na criança, produzindo uma lesão sem gravidade na perna esquerda.>
De acordo com o sargento Edilson Nunes, do Corpo de Bombeiros de Ilha Comprida, que participou do socorro à criança, o cardume de cações nadava na zona de arrebentação da água, o que não é normal, e pode ter se assustado com o movimento de banhistas. Ele acredita que o peixe apenas esbarrou na perna do menino, produzindo um corte não profundo, que necessitou de quatro pontos de sutura. Segundo ele, os peixes se deslocaram rapidamente para a parte mais profunda do mar, não tendo havido necessidade de interdição ou ação preventiva na praia.>
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No último dia 3, um turista francês de 39 anos foi mordido por um tubarão quando nadava na Praia do Lamberto, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. O banhista sofreu cortes profundos na perna e precisou de atendimento hospitalar. O Instituto Argonauta, que atua na conservação da fauna costeira, considerou o ataque um fato raro, que não acontecia há 30 anos na região. Na ocasião, o pesquisador Otto Bismark, especialista em biologia de peixes marinhos, disse que os ataques de tubarões a pessoas são raros, mas as chances aumentam quando há muitos banhistas no mar, sobretudo no verão.>
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