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Lula tem 49% e Bolsonaro, 44%, mostra Datafolha sobre segundo turno

Lula tem 49% e Bolsonaro, 44%, mostra Datafolha sobre segundo turno

Primeira pesquisa do instituto após o resultado do primeiro turno foi divulgada nesta sexta-feira (7)

Publicado em 7 de outubro de 2022 às 17:46

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  • Igor Gielow

SÃO PAULO - Na largada da disputa do segundo turno da eleição presidencial deste ano, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marca 49% da intenção de votos aferida pelo Datafolha em sua primeira pesquisa desta etapa da corrida. Dizem votar em Jair Bolsonaro (PL) 44%. Os indecisos são 2%; brancos e nulos, 6%.

Pesquisa: Lula e Bolsonaro polarizam eleições 2022 para presidente
Lula e Bolsonaro estão no segundo turno da disputa presidencial. (Arte A Gazeta)

Quando a métrica aplicada é a da contagem final do Tribunal Superior Eleitoral, a de votos válidos — sem brancos, nulos e indecisos —, Lula tem 53% e Bolsonaro 47%. No primeiro turno, disputado no domingo passado (2), o ex-presidente somou 48,4% dos votos válidos e o atual, 43,2%.

O desempenho de Bolsonaro, turbinado por bons resultados de seus aliados nas disputas estaduais e pelo Congresso, além do voto útil presumido da desidratação final de Ciro Gomes (PDT), mostrou-se superior ao que se via na fotografia dos dois dias anteriores ao pleito.

Nesta primeira rodada de pesquisa do segundo turno, o Datafolha ouviu 2.884 eleitores em 179 cidades, entre quarta-feira (5) e sexta-feira (7). Contratado pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, o levantamento está registrado no TSE sob o número BR-02012/2022 e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, considerando o índice de confiança de 95%.

Nesta primeira semana da disputa final, os candidatos se concentraram em rearranjar forças e somar apoios. Lula trouxe para seu barco o PDT de Ciro, com a chancela a contragosto do presidenciável derrotado, e Tebet, que apresentou condicionantes e não carregou consigo o MDB em bloco.

Por sua vez, Bolsonaro demonstrou musculatura política ao angariar declarações de voto de seis governadores, inclusive Rodrigo Garcia (PSDB), que ficou de fora do segundo turno para o governo de São Paulo, e do governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

Embora seja limitado o efeito do trabalho de nomes estaduais, são líderes dos dois maiores colégios eleitorais do país — o terceiro é o Rio, onde o reeleito Cláudio Castro (PL) já era aliado de Bolsonaro. No primeiro turno, os estados somaram 36% dos votos válidos do país.

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