> >
Guiné-Bissau quer diversificar relacionamento com o Brasil

Guiné-Bissau quer diversificar relacionamento com o Brasil

O presidente da Guiné-Bissau, Embaló, está em visita ao Brasil e se reuniu na manhã desta terça-feira, no Palácio do Planalto, com o presidente Jair Bolsonaro

Publicado em 24 de agosto de 2021 às 15:15

Ícone - Tempo de Leitura min de leitura
O presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro. (Alan Santos/PR)

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse nesta terça-feira (24) que o país africano quer ampliar e diversificar a cooperação com o Brasil e intensificar as relações econômica e empresarial entre os dois países. Embaló está em visita ao Brasil e se reuniu na manhã desta terça-feira, no Palácio do Planalto, com o presidente Jair Bolsonaro.

Em declaração à imprensa, ele explicou que o Brasil foi um dos primeiros países que reconheceu a independência de Guiné-Bissau, em 1974, e, desde então, nunca deixou de assistir o país. “O Brasil tem tudo que a Guiné-Bissau mais precisa nesse momento, por exemplo, para modernizar a agricultura, a área da saúde e etc. Tem tecnologias muito importantes que são capazes de apoiar a formação da Guiné-Bissau para podermos desenvolver nosso país”, disse, sugerindo a criação de comissões mistas em diferentes áreas.

A relação bilateral entre os dois países é marcada pela cooperação técnica em áreas como saúde, agricultura, educação, formação profissional e fortalecimento das instituições do Estado. A cooperação prestada pelo Brasil ao país africano ocorre tanto bilateralmente quanto multilateralmente, por meio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Para o presidente Bolsonaro, o país é uma porta de entrada para o comércio na região da África Ocidental. O intercâmbio comercial bilateral, composto, majoritariamente, de bens exportados pelo Brasil, foi de cerca de US$ 4 milhões em 2020.

Segundo Bolsonaro, durante o encontro reservado, os dois conversaram rapidamente sobre questões como agricultura, saúde e defesa. “Temos muito a colaborar com a Guiné-Bissau e eles também na questão da segurança no Atlântico Sul”, disse, contando ainda que aceitou o convite para, oportunamente, visitar o país africano.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais