Publicado em 7 de março de 2023 às 09:57
BRASÍLIA, DF - O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou nesta terça-feira (7) em suas redes sociais que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), voltaria ao Brasil no dia 15 deste mês. Depois de 14 minutos, recuou.>
Bolsonaro viajou para os EUA em 30 de dezembro de 2022, um dia antes de deixar a Presidência, e, rompendo uma tradição democrática, não passou a faixa presidencial para seu sucessor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).>
"Acabou a espera! Bolsonaro vem aí! No dia 15 de março, o nosso Johnny Bravo volta para o Brasil. Já pode pendurar a bandeira verde e amarela e vestir as cores do nosso país. Juntos, vamos fazer uma oposição forte e responsável, pelo bem do nosso Brasil. Deus, pátria e família!", escreveu o primogênito de Bolsonaro.>
Minutos depois escreveu: "Peço desculpas pela postagem anterior, deve ser a saudade grande! Na verdade a data de retorno do nosso líder @jairbolsonaro no dia 15/março era provável, mas não confirmada ainda. Assim que houver uma data definitiva ele mesmo divulgará, tá ok!.">
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Com uma série de ações que podem resultar na perda de seus direitos políticos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será julgado pela Justiça Eleitoral com base em uma legislação de inelegibilidade que endureceu na última década.>
Atualmente, Bolsonaro enfrenta ao menos 16 ações de investigação na Justiça Eleitoral que podem deixá-lo inelegível. Integrantes do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) querem acelerar a tramitação desses casos para analisá-los até o meio do ano.>
Relator das ações, o corregedor eleitoral Benedito Gonçalves, também ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), indicou a aliados querer acelerar o passo dos julgamentos por avaliar que esse tipo de instrumento acaba se arrastando em demasia.>
Além disso, segundo pessoas próximas a ministros do TSE, os magistrados pretendem concluir a tarefa antes da aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski, em maio, pois a saída dele resultará na entrada de Kassio Nunes Marques, indicado ao STF (Supremo Tribunal Federal) por Bolsonaro.>
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