Publicado em 11 de setembro de 2020 às 19:03
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar anular os efeitos dos mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quinta-feira (10), em seu gabinete no Palácio da Cidade, sede do Executivo municipal na zona sul carioca, no prédio administrativo da prefeitura, conhecido como 'Piranhão', na região central, e em sua casa. >
A defesa de Crivella, que é pré-candidato à reeleição, alega que a operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual teve 'claro intuito de gerar verdadeira propaganda eleitoral negativa'.>
"A ilegalidade da medida se mostra patente. Não há como admitir que agentes públicos tentem influenciar no pleito eleitoral, levando de forma clara e com o intuito de prejudicar o Paciente", argumentam os advogados Alberto Sampaio Jr. e Michel Asseff.>
O documento também sustenta que a ação foi ilegal por, segundo os advogados, ter desrespeitado o contraditório e o direito à ampla defesa. Os defensores do prefeito do Rio afirmam que não tiveram acesso aos autos do processo e não foram informados sobre os fundamentos que justificaram as buscas contra Crivella>
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"Temos o chefe da municipalidade sendo violado em função do exercício de seu cargo, conferido honrosamente através de voto popular", diz um trecho do pedido.>
Os mandados de busca contra o prefeito foram cumpridos no âmbito de uma investigação que apura suspeitas de corrupção e organização criminosa no Executivo carioca.>
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