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Covas recomenda que toda população de SP use máscaras na pandemia

Covas recomenda que toda população de SP use máscaras na pandemia

A medida segue orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde ao indicar o uso preferencial dos itens caseiros, feitos com tecidos

Publicado em 16 de abril de 2020 às 14:10

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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas durante entrevista coletiva
Prefeito de São Paulo, Bruno Covas . (João Alvarez/Fotoarena/Folhapress)

A Prefeitura de São Paulo publicou nesta quinta-feira, 16, um decreto que recomenda o uso de máscaras de proteção facial por toda a população da cidade durante a pandemia do novo coronavírus. A medida segue orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde ao indicar o uso preferencial dos itens caseiros, feitos com tecidos, para não desabastecer o sistema de saúde.

Segundo o decreto, o uso da máscara é visto como um "meio complementar de prevenção" e deve ser adotado "sem prejuízo de todas as recomendações profiláticas e de isolamento social". "Fica recomendada a toda a população, sempre que possível, e quando for necessário sair de casa, a utilização de máscaras de proteção facial, confeccionadas conforme orientações do Ministério da Saúde."

A medida já foi tomada por diversos municípios e Estados, dos quais mais de 40 (como Belo Horizonte, por exemplo) determinaram o uso obrigatório pela população. A máscara de tecido é indicada para evitar a propagação da covid-19 por pessoas assintomáticas.

A recomendação do uso ganhou espaço após especialistas e autoridades terem chamado a atenção para o uso intenso de máscaras pela população na China, na Coreia do Sul e em Cingapura, que tiveram transmissão menos intensa do novo coronavírus em comparação a países como Estados Unidos, Itália e Espanha, que concentram hoje grande parte dos casos e em que a população não tem o hábito de utilizar o item.

Até as 15 horas de quarta-feira, 15, a cidade de São Paulo tinha registro de 8.024 casos confirmados do novo coronavírus, dos quais 563 resultaram em óbito. Além disso, outros 28.467 casos são considerados suspeitos.

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