Publicado em 6 de fevereiro de 2020 às 14:11
Com novos casos descartados, caiu para nove o número de casos no Brasil de suspeita de infecção pelo novo coronavírus. Entre os casos ainda em investigação, três estão em São Paulo e três, no Rio Grande do Sul. Os estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais acompanham um caso cada. Os dados são de balanço do Ministério da Saúde divulgados na manhã desta quinta-feira (6).>
Segundo a pasta, já são 24 casos descartados após exames apontarem infecção por outros tipos de vírus, a maioria por influenza B, comum em casos de gripe. O Brasil não tem nenhum caso confirmado da doença.>
Mesmo sem registros, representantes do Ministério da Saúde se reúnem nesta quinta-feira com secretários de saúde e estados e capitais para discutir ações para controle do novo coronavírus. O objetivo é preparar a rede de saúde diante da possibilidade de chegada do vírus ao país. >
"É uma nova empreitada em que somos colocados à prova, mas que até o momento temos sido aprovados", disse no início do encontro o presidente do Conass, conselho que representa secretários estaduais de saúde, Alberto Beltrame.>
>
Segundo ele, estados já finalizaram planos de contingência em caso de casos confirmados. Já alguns secretários de saúde das capitais demonstraram preocupação como subfinanciamento do SUS e com a aquisição de insumos que antes eram comprados da China, devido ao risco de que o país suspenda parte da produção.>
Também defenderam ações de reforço em equipes de saúde que atuam nas fronteiras e pediram orientações sobre quais medidas devem ser adotadas no Carnaval.>
O Ministério da Saúde tem defendido que não há necessidade de medidas extras para o período. A reunião segue ao longo da manhã desta quinta. Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, mesmo sem casos confirmados, a pasta tem trabalhado com um cenário "intermediário" de impacto do novo coronavírus para planejar ações. >
Até esta quinta (6), mais de 28 mil pessoas tiveram diagnóstico confirmado da infecção, 99% delas na China. >
"Nos últimos dias, temos observado um aumento de casos na China em relação a outros países, onde esses casos têm estabilizado", afirma o secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, ao apresentar os dados a secretários de saúde. >
Ele ressalta que, mesmo dentro da China, a transmissão não é homogênea, com cerca de 60% dos casos concentrados na província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta