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Brasil registra 2.807 mortes por Covid em 24 h e média móvel de óbitos permanece acima de 3.000

Brasil registra 2.807 mortes por Covid em 24 h e média móvel de óbitos permanece acima de 3.000

Média, há 17 dias acima de 2.000 mortes por dia, teve pequena redução, mas números costumam ser menores em feriados

Publicado em 2 de abril de 2021 às 21:02- Atualizado há 3 anos

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coronavírus
País registrou 69.662 casos de Covid-19 nesta sexta-feira (2). (Guitar Tawatchai/Freepik)

O Brasil registrou 2.807 mortes pela Covid e 69.662 casos da doença, nesta sexta-feira (2). Apesar da aparente redução em relação a dias anteriores, a variação é esperada por causa do feriado, quando costuma haver atrasos de notificação de óbitos nas secretarias de saúde.

Com a redução de mortes, houve também uma queda na média móvel de óbitos, que agora é de 3.006, um valor ainda muito elevado. O recorde na média, 3.119, havia ocorrido na quinta, pelo sétimo dia seguido.

A situação crítica do país pode ser ilustrada pela sequência de dias com média móvel em níveis altíssimos. Ela se encontra há 17 dias acima de 2.000 mortes por dia e há 72 dias acima de 1.000. No dia 1º de fevereiro, o Brasil tinha 225.143 mortes por Covid desde o início da pandemia. Pouco mais de dois meses depois, outros mais de 100 mil brasileiros morreram pela doença.

A média é um instrumento estatístico que busca suavizar variações que ocorrem nos dados, como em finais de semana e feriados. Nesses dias, costumam ocorrer atrasos de notificação de mortes nas secretarias de saúde.

Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S. Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.

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A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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