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Brasil pede 10 dias de isolamento para quem chegar do Reino Unido com sintoma

Brasil pede 10 dias de isolamento para quem chegar do Reino Unido com sintoma

Pedido do Ministério da Saúde de isolamento de 10 dias se dá por conta da nova mutação do coronavírus identificada no Reino Unido que seria 70% mais transmissível

Publicado em 22 de dezembro de 2020 às 23:23

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Reino Unido
Mutação do coronavírus identificada no Reino Unido é 70% mais transmissível. (Freepik/Reprodução)

Ministério da Saúde recomendou que as pessoas que vierem do Reino Unido para o Brasil com sintomas da Covid-19 fiquem dez dias em isolamento após o início dos sintomas. O isolamento faz parte das novas recomendações da pasta para lidar com a chegada de pessoas vindas do país europeu, que anunciou a identificação de uma nova variante do novo coronavírus, que seria até 70% mais transmissível.

As orientações emergenciais trazem medidas de monitoramento e rastreamento de contatos de passageiros e tripulantes que chegarem no Brasil por voos do Reino Unido, ou que, recentemente, estiveram no país.

Para isso, os agentes sanitários manterão contato com os passageiros e tripulantes para monitorar as condições de saúde e direcioná-los junto à atenção à saúde, bem como à vigilância sanitária, para adoção de medidas de prevenção e controle da Covid-19.

A Anvisa (Agência Nacional De Vigilância Sanitária) já havia anunciado na noite de segunda-feira (21) que vai passar a inspecionar voos vindos do Reino Unido, além de impor algumas restrições aos passageiros vindos do país que aterrissam nos aeroportos de Cumbica (SP) e Tom Jobim (RJ).

A agência reguladora já começou a implementar suas medidas em um voo que chegou do Reino Unido na noite de segunda-feira, no aeroporto Tom Jobim. A agência afirma que os procedimentos adotados incluem a inspeção ainda dentro das aeronaves. Depois agentes vão acompanhar os passageiros até as áreas de trânsito e desembarque, para preservar o distanciamento social.

O acesso às lojas do free shopping serão restringidas para esses passageiros. Segundo a Anvisa, agentes do Ministério da Saúde farão o contato com os tripulantes e passageiros para verificar as condições de saúde e tomar eventuais providências.

"A Rede CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), ligada ao Ministério da Saúde, realizará os procedimentos de contato com os passageiros e tripulantes para monitoramento das condições de saúde e direcionamento aos serviços de atenção à saúde, bem como a adoção das medidas de prevenção e controle da Covid-19", informou a agência em nota.

Em uma nota divulgada na segunda-feira pela Casa Civil, o governo brasileiro informou que estava "acompanhando a situação", mas que não iria adotar restrições de voos. A pasta argumentou que vai passar a exigir exames para detectar a Covid-19, do tipo RT-PCR.

"A portaria número 630, de 17 de dezembro de 2020, em seu artigo 7º, exige o teste do RT-PCR negativo para qualquer viajante, brasileiro ou estrangeiro, que queira ingressar no Brasil por via aérea, inclusive os passageiros de procedência do Reino Unido", disse a Casa Civil em nota enviada no início da noite desta segunda-feira (21).

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A exigência de exame negativo de Covid-19 é estabelecida em uma portaria da semana passada, mas só começa a valer a partir de 30 de dezembro. Vários países na já interromperam sua ligação aérea com o país, como França, Bélgica, Holanda, Rússia e Canadá, entre outros. Na América Latina, Argentina, Chile, Colômbia e Peru adotaram restrição de entrada no país.

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