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Após imbróglio, Crivella deixa presídio e vai para prisão domiciliar

Após imbróglio, Crivella deixa presídio e vai para prisão domiciliar

Prefeito afastado do Rio de Janeiro foi liberado do presídio de Benfica, na zona norte da cidade, na noite desta quarta-feira (23)

Publicado em 23 de dezembro de 2020 às 22:26

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Marcelo Crivella defendeu a retomada da economia carioca
Marcelo Crivella deixou o presídio de Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro, na noite desta quarta (23). (Ricardo Borges/Folhapress)

O prefeito afastado do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), deixou o presídio de Benfica, na zona norte da cidade, por volta das 19h20 desta quarta-feira (23). Ele vai para prisão domiciliar após decisão do ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na saída, não falou com a imprensa.

Foi Martins, inclusive, quem determinou no início desta noite que a saída do prefeito fosse cumprida imediatamente - o habeas corpus foi concedido na noite de ontem (22). Durante o dia, um imbróglio no Tribunal de Justiça do Rio fez com que o alvará de transferência demorasse a ser expedido. Ao receber o comunicado sobre a decisão de ontem de Martins, o desembargador plantonista Joaquim Domingos de Almeida Neto entendeu que caberia à relatora do caso expedir o alvará.

Às 16h08, Rosa Helena Guita afirmou que, antes de liberar Crivella, deveria ser cumprido um mandado de busca e apreensão na casa dele para que fossem retirados "os terminais de telefônicos fixos, computadores, tablets, laptops, aparelhos de telefone celular e smart TVs, de forma a dar fiel cumprimento à medida". Também ordenou que as empresas de telefonia fixa e internet interrompessem os respectivos sinais. E, por fim, que fosse colocada a tornozeleira eletrônica para monitorar o preso.

Irritado com a demora, Martins entrou na história e determinou que a transferência de Crivella fosse cumprida imediatamente - emitindo, no próprio STJ, o alvará. O prefeito afastado segue agora para casa, num condomínio de luxo na zona oeste.

Crivella é acusado de chefiar o 'QG da Propina', grupo que teria arrecadado pelo menos R$ 53 milhões em troca de favorecimentos a empresas. Ele estava a nove dias de completar o mandato quando foi detido, na manhã de ontem.

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