Publicado em 9 de abril de 2020 às 11:00
Um dia após o lançamento do aplicativo para obtenção do auxílio emergencial de R$ 600 que será liberado pelo governo, pessoas que tentaram fazer o cadastro nesta quarta-feira (8) relataram dificuldades e instabilidade na plataforma que foi disponibilizada pela Caixa Econômica Federal.>
O auxílio de R$ 600 será pago durante três meses. Os que têm direito a receber são os trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e intermitentes sem emprego fixo, desde que não estejam recebendo benefício previdenciário ou o seguro-desemprego. Mães que sustentam família terão direito a R$ 1.200.>
Os relatos dos clientes vão desde a impossibilidade de acessar o app até dificuldades no cadastro. Segundo reclamações em redes sociais, os servidores da ferramenta caem com frequência, e o código para verificação do usuário demora a chegar.>
Há relatos de clientes de que aqueles que não possuem o nome da mãe em nenhuma certidão não conseguem fazer o cadastro.>
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Ter o CPF regular é uma das exigências feitas pelo governo para o pagamento do auxílio. O CPF pode ser considerado irregular em caso de pendência na entrega de declarações de Imposto de Renda ou pendências com a Justiça Eleitoral, bem como caso haja a identificação de algum tipo de fraude e presença de dados incompletos ou incorretos.>
A Receita Federal informou que o serviço de regularização de CPF para recebimento do auxílio emergencial de R$ 600 está disponível 24h por dia, sete dias por semana.>
O aplicativo do auxílio já contava com mais de 10 milhões de downloads até esta quarta.>
Para que a pessoa possa receber o auxílio, ela precisará ser maior de 18 anos, não ter emprego formal ativo, não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial ou do seguro-desemprego, não ser beneficiário de programa de transferência de renda federal (exceto Bolsa Família) e exercer atividade na condição de microempreendedor individual, contribuinte individual do INSS ou trabalhador informal de qualquer natureza inscrito no CadÚnico.>
A renda máxima para ter o direito é de R$ 522,50 por pessoa na família ou R$ 3.135 por grupo familiar, além de ter tido renda tributável de no máximo R$ 28.559,70 em 2018.>
Para receber, o beneficiário que não possui registro no CadÚnico -cadastro do governo federal para o pagamento de benefícios sociais- precisará se cadastrar no aplicativo divulgado nesta terça-feira (7) pela Caixa, baixando-o no celular ou acessando o site auxilio.caixa.gov.br para registrar a solicitação. Quem estiver neste cadastro não precisará do aplicativo lançado pelo governo.>
O dinheiro será disponibilizado pela Caixa Econômica Federal. Pelo aplicativo, o beneficiário poderá escolher a transferência para uma conta corrente ou poupança de sua preferência de sua titularidade, em qualquer banco.>
Alguns clientes da Caixa Econômica também já haviam relatado instabilidade no aplicativo do banco desde segunda-feira (6).>
Procurada, a Caixa não respondeu até a conclusão desta matéria.>
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