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"Ficamos devendo", admite técnico do Brasil após perda do bronze no vôlei

"Ficamos devendo", admite técnico do Brasil após perda do bronze no vôlei

O treinador da seleção masculina, Renan Dal Zotto, lembrou da derrota para o mesmo adversário nos Jogos de 1988; no jogo deste sábado a equipe foi derrotada por 3 sets a 2 para a Argentina

Publicado em 7 de agosto de 2021 às 08:24

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O técnico da seleção masculina de vôlei, Renan Dal Zotto
O técnico da seleção masculina de vôlei, Renan Dal Zotto. ( Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

O técnico da seleção brasileira de vôlei masculino, Renan Dal Zotto, se utilizou da sinceridade para avaliar a derrota por 3 sets a 2 para a Argentina na disputa da medalha de bronze nas Olimpíadas de Tóquio. O treinador lembrou da derrota para o mesmo adversário nos Jogos de 1988 e admitiu que a equipe ficou devendo, mesmo tendo se entregado durante toda a partida.

"Essa experiência já foi vivenciada em 88 contra a mesma Argentina. Na época a gente enfrentou esse jogo de maneira diferente. Desta vez houve um empenho muito grande de todos nas últimas 48 horas. Méritos para a Argentina, mas ficamos devendo. Muitos altos e baixos durante o jogo. Caiu o nível de tensão", declarou.

Renan fez questão de ressaltar que o elenco havia conseguido "virar a chave" da derrota para o Comitê Olímpico Russo nas semifinais, e que a equipe chegou motivada para a disputa do bronze contra os argentinos:

"Conseguimos digerir bem a derrota para a Rússia. Foi feito um trabalho motivacional e tudo que poderia ter sido feito. O modo que os garotos encararam o jogo foi como uma final mesmo. As coisas que foram acontecendo durante o jogo deixaram eles mais inseguros e não conseguimos reverter".

Mesmo ainda digerindo a derrota, Renan Dal Zotto já fez uma projeção dos próximos passos da seleção brasileira, indicando que ocorrerão mudanças.

"Nós temos o Sul-Americano agora. Chegando no Brasil, já tem essa competição. Depois é sentar com a confederação e pensar no próximo ciclo. Com certeza algumas alterações deverão acontecer, mas tem que ter muita cautela e ver, também, o que os jogadores querem do futuro deles", destacou.

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