Publicado em 2 de outubro de 2020 às 16:31
Após o anúncio de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, testou positivo para a Covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou a necessidade de que os representantes de países tenham um senso forte de liderança e que desenvolvam estratégias de comunicação e de transparência com a população para combater o coronavírus. Com a notícia, mercados internacionais tiveram queda generalizada e o presidente destacou que começaria a quarentena imediatamente. >
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, lamentou o resultado do teste de Trump e ressaltou que "nunca é tarde demais para mudar". De acordo com ele, diversos países que conseguiram salvar vidas e controlar a pandemia fazendo o básico: uso de máscaras, lavagem das mãos com frequência, respeito ao isolamento social e cuidado com aglomerações. "Juntos vamos derrotar esse vírus, mas é necessário que os governos continuem vigilantes e preparados e que invistam no sistema de saúde", disse.>
Apesar de políticos como o presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, terem sido infectados pelo vírus, o diretor-executivo da OMS, Michael Ryan, reforça que não se pode comparar países, uma vez que estão em diferentes estágios de controle da pandemia.>
"Nós não comentamos sobre ações de indivíduos específicos pois não sabemos as medidas utilizadas pelo presidente americano, mas todos devem seguir e combinar medidas de prevenção. Isso é o que contribui para proteger a nós mesmos e aos outros. Precisamos lutar como comunidade e não apontar dedos", destacou o diretor.>
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Ele também explica que não há razão para que os Estados Unidos não consigam controlar a pandemia, uma vez que todos pesquisadores do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do País tiveram aulas sobre como controlar epidemias e sabem que tal atitude demanda esforço coletivo.>
"Eliminar o coronavírus requer comprometimento, transparência, apoio e suporte. Nenhum país conseguirá lutar contra o vírus sem isso. Nenhuma resposta é perfeita e não há garantias", enfatizou Michael Ryan. "Queremos que os líderes liderem e nos deem esperança e confiança para ganhar a batalha contra essa doença. Palavras são boas, mas isso não basta, precisamos de ações, soluções e financiamento", complementou Tedros Adhanom Ghebreyesus.>
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