Publicado em 27 de março de 2020 às 14:37
O Ministério da Saúde da Itália registrou ao menos 969 mortes por causa do coronavírus na quinta-feira, 26, o maior número desde o início da epidemia no país, e um aumento de 11,9% em relação ao dia anterior (quarta-feira, 25). >
No total, desde o início da epidemia, o país contabiliza 9.134 mortos.>
Ao menos 86.498 pessoas contraíram o vírus Sars-Cov-2 no país, 5 959 casos a mais do que na quarta-feira, 25, um crescimento de 7,4%.>
Em um balanço divulgado nesta sexta-feira, 26, as autoridades de saúde contabilizaram também um total de 26.029 pacientes hospitalizados, 3.732 estão em terapia intensiva, enquanto 36 653 estão em isolamento domiciliar.>
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O pico da expansão da pandemia de coronavírus na Itália havia sido em no sábado, 21, quando 793 pessoas morreram. Depois de dois dias de quedas, no entanto, o número de contaminados e mortos voltou a aumentar.>
A região de Piemonte, no norte da Itália, contabilizou mais 50 mortes por coronavírus.>
Trabalhadores da saúde também estão entre as vítimas do novo coronavírus. Um levantamento do governo italiano mostrou que cerca de 9% dos infectados do país no início da semana eram médicos, enfermeiros ou técnicos. A Federação de Médicos da Itália contabilizou nesta quinta 37 médicos mortos pelo novo coronavírus.>
Estudo indica que número de mortes pode ser maior>
Um estudo sobre o número de mortes registrados em quatro cidades da Lombardia e do Marche - região do norte e do centro da Itália - mostra que elas tiveram de 1.º janeiro a 24 de março um crescimento de até 4 vezes em relação ao total do mesmo período do ano passado, sem que existisse outra explicação além da epidemia de coronavírus (Sars-Cov-2).>
O problema é que os números oficiais de mortos na pandemia nesses municípios são bem menores do que a diferença de óbitos de um anos para outro, o que indicaria que muitas pessoas morreram e foram enterradas sem que se verificasse se elas também foram vítimas da covid-19.>
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