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Comissão Europeia quer responsabilizar e punir Putin por ataques

Comissão Europeia quer responsabilizar e punir Putin por ataques

Lideranças políticas de algumas das principais economias ocidentais (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido) se empenharão para responsabilizar o governo russo

Publicado em 27 de fevereiro de 2022 às 12:55

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A presidenta da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que as lideranças políticas de algumas das principais economias ocidentais (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido) se empenharão para responsabilizar o governo do presidente russo Vladimir Putin por, ao declarar guerra contra a Ucrânia, infringir normas em vigor desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

“Vamos responsabilizar a Rússia e garantir coletivamente que esta guerra seja um fracasso estratégico para Putin”, disse von der Leyen ao anunciar, na noite deste sábado (26), novas sanções contra a Rússia.

UKR - RÚSSIA/UCRÂNIA/ATAQUE - INTERNACIONAL -  . Um dia após o presidente da Rússia, Vladimir   Putin, autorizar uma invasão militar em larga escala na Ucrânia, tropas russas   alcançaram  Kiev, a capital do país vizinho.
Edifício destruído após um ataque com foguete na cidade de Kiev, na Ucrânia, nesta sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022. (EMILIO MORENATTI/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

Entre as medidas anunciadas está a promessa de remover as instituições bancárias russas do chamado Swift (do inglês, Sociedade de Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais), uma rede bancária global criada em 1973, com o propósito de facilitar e garantir a segurança da troca de mensagens entre bancos de diferentes países.

“Nos comprometemos a garantir que os bancos russos selecionados sejam removidos do sistema de mensagens Swift. Isso garantirá que esses bancos sejam desconectados do sistema financeiro internacional, prejudicando sua capacidade de operar globalmente”, afirmou a presidenta da Comissão Europeia.

RESTRIÇÕES

A decisão conjunta também prevê restrições às operações do Banco Central da Rússia e sanções contra “pessoas e entidades que facilitam a guerra na Ucrânia”, como impedir que estas pessoas obtenham, dos países que apoiem a iniciativa, cidadania ou autorização para operar em seus sistemas financeiros.

“Também nos comprometemos a lançar, na próxima semana, uma força-tarefa transatlântica que garantirá a implementação efetiva de nossas sanções financeiras, identificando e congelando os ativos de indivíduos e empresas sancionados que existem em nossas jurisdições”, acrescentou von der Leyen, explicando que a iniciativa atingirá funcionários e membros da elite econômica russa aliados do Kremlin, bem como suas famílias, cujos bens disponíveis nos países que apoiem as medidas serão congelados.

“Também envolveremos outros governos e trabalharemos para identificar e interromper o movimento de ganhos ilícitos, negando a esses indivíduos a capacidade de ocultar seus ativos em jurisdições em todo o mundo”, garantiu a presidente da Comissão Europeia ao destacar que, desde a semana passada, vários países vêm se unindo para impor restrições comerciais e financeiras à Rússia, de forma a obrigar o governo de Putin a anunciar um cessar-fogo e deixar o território ucraniano.

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