Publicado em 16 de julho de 2021 às 15:36
Os atletas não deveriam fazer "manifestações políticas" ou expressar suas opiniões pessoais nos pódios dos Jogos de Tóquio, disse o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, nesta sexta-feira (16). >
O COI afrouxou neste mês sua Regra 50, que proibia quaisquer protestos dos atletas, mas agora permite que eles façam gestos durante as provas, contanto que sem interrompê-las e com respeito pelos outros competidores.>
Mas ainda existe uma ameaça de sanções se quaisquer protestos forem feitos nos pódios de medalha durante o evento de 23 de julho a 8 de agosto.>
"O pódio e as cerimônias de medalhas não são feitos... para uma manifestação política ou outra", disse Bach ao jornal Financial Times.>
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"Eles são feitos para homenagear os atletas e os ganhadores de medalhas por conquistas esportivas, e não por suas (opiniões) particulares.">
"A missão é ter o mundo inteiro junto em um lugar e competindo pacificamente um com o outro. Isto você nunca conseguiria se os Jogos (se tornassem) polarizadores", disse.>
Embora os protestos de atletas nas Olimpíadas sejam raros, nos Jogos do México de 1968 os velocistas negros norte-americanos Tommie Smith e John Carlos foram expulsos do evento depois de abaixarem as cabeças e erguerem os punhos com luvas negras no pódio para protestarem contra a desigualdade racial.>
Na Olimpíada Rio 2016, o maratonista etíope Feyisa Lilesa ergueu os braços e cruzou os pulsos ao atravessar a linha de chegada para mostrar apoio aos protestos de sua tribo oromo contra planos do governo para realocar terras de cultivo.>
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