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China pretende vacinar de 70% a 80% da população até meados de 2022

China pretende vacinar de 70% a 80% da população até meados de 2022

Com quatro vacinas aprovadas, a China imunizará até lá entre 900 milhões a 1 bilhão de pessoas

Publicado em 13 de março de 2021 às 11:23- Atualizado há 3 anos

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Campanha de vacinação no Brasil ainda caminha a passos lentos
Campanha de vacinação no Brasil ainda caminha a passos lentos. (Torstensimon/ Pixabay )

O chefe do Centro de Controle de Doenças da China, Gao Fu, disse neste sábado (13) que o país pretende vacinar de 70% a 80% de sua população até meados de 2022 contra a Covid-19. Com quatro vacinas aprovadas, a China imunizará até lá entre 900 milhões a 1 bilhão de pessoas, detalhou Fu em entrevista à emissora estatal CGTN. "Esperamos que a China possa assumir a liderança na obtenção da imunidade coletiva no mundo", disse ele.

A imunidade de rebanho ocorre quando uma quantidade suficiente da população tem imunidade, seja por vacinação ou transmissão da infecção. A China administrou 52,5 milhões de doses de vacina até o fim de fevereiro, mas a campanha de vacinação tem sido mais lenta do que em outros países, inclusive nos Estados Unidos, reconheceram especialistas em saúde do governo chinês. O número de doses comprometidas pelo país para outras nações é cerca de dez vezes superior ao distribuído internamente.

Embora as vacinações de emergência estejam em andamento na China, o país demorou a informar se tinha planos de obter imunidade coletiva. Há hoje 17 vacinas contra Covid-19 aguardando autorização para realização de testes clínicos. Quatro fabricadas nacionalmente já estão aprovadas: duas da estatal Sinopharm, uma da Sinovac e outra da CanSino.

Na sexta-feira, a China anunciou que dispensaria o teste de Covid-19 e a exigência de formulário de saúde para estrangeiros que se candidatam a vistos para Hong Kong, caso tenham sido vacinados com uma vacina chinesa.

Além do certificado de vacinação, cidadãos não-chineses precisam fornecer os mesmos documentos solicitados antes da pandemia, segundo o escritório do Ministério das Relações Exteriores em Hong Kong. O país ampliou o grupo de pessoas que podiam se inscrever para uma visita humanitária de emergência, de modo que aqueles que desejam visitar parentes também possam se inscrever. 

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