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Biden mantém ideia de elevar imposto corporativo e tenta acordo com oposição

Biden mantém ideia de elevar imposto corporativo e tenta acordo com oposição

Embora Biden esteja propondo a criação de um piso de 15% na alíquota do imposto corporativo global, o governo não abandonou a ideia de elevar as taxas do tributo

Publicado em 3 de junho de 2021 às 16:59

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, discursa durante a cerimônia   de sua posse realizada no Capitólio, em  Washington (DC), nesta quarta-feira (20). Biden se tornou o   46º presidente a assumir o comando do país
O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, discursa durante a cerimônia de sua posse realizada no Capitólio, em Washington. (PATRICK SEMANSKY/ESTADÃO CONTEÚDO)

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse em coletiva realizada nesta quinta-feira (03), que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, espera chegar a um acordo com os republicanos a respeito do projeto de investimentos em infraestrutura em breve. Segundo ela, embora Biden esteja propondo a criação de um piso de 15% na alíquota do imposto corporativo global, o governo "definitivamente" não abandonou a ideia de elevar as taxas do tributo em território nacional de 21% para 28%.

Psaki também comentou que a ideia de elevar o imposto cobrado das empresas não é uma abordagem nova do presidente, e que está de acordo com o planejamento de empregos do país, além de ter feito parte da campanha de Biden. "Temos uma variedade de meios para levar adiante as ideias e propostas do presidente, ele está aberto a outras propostas e opções", acrescentou.

Em relação ao calendário, embora o secretário de Transportes, Pete Buttigieg, tenha sugerido que o próximo dia 7 de junho seria o prazo final dos democratas para aceitar a colaboração dos republicanos no pacote de infraestrutura, a secretária de imprensa disse que a Casa Branca não vê a próxima segunda-feira como uma data limite e que Biden continuará ouvindo e conversando sobre o assunto para avançar nas negociações.

Psaki afirmou, ainda, que o governo acredita que os republicanos estão agindo de boa fé, mas pondera que se a proposta de aumento do imposto corporativo for rejeitada, "isso significaria ter a visão de que essas empresas que não pagam impostos não deveriam pagar nada".

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