Publicado em 9 de novembro de 2020 às 18:39
O secretário de Defesa americano, Mark T. Esper, foi demitido pelo presidente Donald Trump nesta segunda-feira (9), a última vítima na sequência de demissões do presidente de altos funcionários da segurança nacional que discordaram dele. No Twitter, Trump anunciou que Esper estava "encerrado".>
Ele será substituído pelo diretor do Centro Nacional de Contraterrorismo, Christopher Miller. "Chris fará um ÓTIMO trabalho! Mark Esper foi demitido. Agradeço por seu trabalho", escreveu sem cerimônias o presidente no Twitter, dois dias depois do anúncio de sua derrota para Joe Biden na eleição presidencial.>
A queda de Esper era esperada há meses, depois que ele tomou a rara medida em junho de discordar publicamente de Trump e dizer que tropas militares da ativa não deveriam ser enviadas para controlar a onda de protestos nas cidades americanas. O presidente, que havia ameaçado usar o Ato de Insurreição para fazer exatamente isso, ficou furioso, disseram as autoridades.>
O porta-voz de Esper tentou, na época, reparar os danos, dizendo ao New York Times que Trump também não queria usar o Ato de Insurreição, ou então já o teria invocado. "Não conseguimos ver a desconexão", disse Jonathan Hoffman, porta-voz de Esper.>
>
Esper, de 56 anos, ex-secretário do Exército e ex-executivo da Raytheon, tornou-se secretário de Defesa no ano passado depois que Trump retirou a nomeação de Patrick M. Shanahan, secretário de Defesa interino, em meio a um inquérito do FBI (polícia federal americana) sobre as alegações da ex-mulher de Shanahan de que ele teria dado um murro em seu estômago. Shanahan negou as acusações.>
Shanahan estava substituindo Jim Mattis, que renunciou ao cargo de secretário de defesa em 2018, citando suas próprias diferenças com o presidente. >
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta