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Capixaba de 11 anos conquista mundial de jiu-jítsu e acumula mais de 60 títulos no esporte

Capixaba de 11 anos conquista mundial de jiu-jítsu e acumula mais de 60 títulos no esporte

Com a faixa cinza e na categoria pena (até 36kg), recentemente a atleta foi até os Emirados Árabes Unidos para conquistar o ‘World Youth Jiu-Jítsu’, uma das competições mais importantes da modalidade

Publicado em 10 de novembro de 2023 às 12:55

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Com 11 anos, Sthepanie Balista já detém o título de campeã mundial de jiu-jítsu
Com 11 anos, Sthepanie Balista já detém o título de campeã mundial de jiu-jítsu. (Arquivo Pessoal)
João Barbosa
Estagiário / [email protected]

Com apenas 11 anos, a jovem capixaba Stephanie Balista vem ganhando destaque no cenário esportivo do Espírito Santo, mostrando garra e determinação em campeonatos de jiu-jítsu ao redor do Estado e até mesmo em outros países. Com a faixa cinza e na categoria pena (até 36kg), recentemente a atleta foi até os Emirados Árabes Unidos para conquistar o ‘World Youth Jiu-Jítsu’, uma das competições mais importantes da modalidade.

“Sem dúvidas a competição que mais me marcou foi esse Mundial. Pude conhecer atletas de outros países e culturas e ainda mostrar um grande desempenho nas quatro lutas que fiz”, conta a pequena.

Natural de Vila Velha, a capixaba acumula 60 títulos em 2 anos e três meses de competições. Iniciada no jiu-jítsu em 2021,Stephanie conheceu o esporte após a decisão dos pais em incluí-la em rotinas de atividades físicas.

O que era apenas uma forma de evitar o sedentarismo no período pandêmico se tornou uma paixão vitoriosa. “Meu maior objetivo no jiu-jítsu é alcançar a faixa preta e ter uma academia para ajudar pessoas humildes que não têm condições de arcar com os custos do esporte”, projeta a jovem.

Orgulho da família

Para Fabrício Balista, pai de Stephanie, o sentimento mais gratificante é ver a filha se desenvolvendo com grandes títulos e sempre mantendo a humildade em meio às conquistas. “Ela é extremamente dedicada a ajudar o próximo e a ensinar. Hoje ela já tem a capacidade de auxiliar atletas mais jovens e passar os fundamentos do esporte, além de ter o sonho de ter a própria academia para acolher mais pessoas”, conta o pai.

“Além de vencer, vejo um grande esforço dela em querer aprender. Sempre falamos que a vontade de treinar tem que ser maior que a vontade de vencer, e com isso as conquistas vêm com o tempo. Ela é uma criança de muitos sonhos, como o Pan Kids e também o Campeonato Europeu, e sabemos que pouco a pouco tudo será alcançado”, completa Fabrício.

Mesmo com tantos títulos, a família conta que os maiores desafios estão nos custos para as viagens e competições, e também na falta de apoio de órgãos públicos ligados ao esporte. Sem parcerias firmadas que possam oferecer auxílio com os custos, o pai espera que, em breve, empresas possam enxergar ainda mais o potencial da jovem para que possam investir em contratos de patrocínio.

Agora, além de treinar para competições no Espírito Santo, o foco da atleta está voltado para a emissão do visto americano, para que possa disputar competições nos Estados Unidos no ano de 2024

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