'Quanto mais a gente puder desmistificar a pepeca da gente, melhor', diz Giovanna Antonelli

"Quando nós estaríamos falando sobre isso 15 anos atrás?", diz a atriz, que promove "Apaixonada". Filme estreou nesta quinta

Giovanna Antonelli e Rodrigo Simas em

Giovanna Antonelli e Rodrigo Simas em "Apaixonada". Crédito: Divulgação

Giovanna Antonelli é atriz, empreendedora, influenciadora, mãe, namorada e mulher apaixonada. Enquanto filma "Beleza Fatal", próxima novela da (HBO) Max e roda o país com palestras motivacionais para mulheres empreendedoras, ela ainda promove o filme "Apaixonada", que estreia nesta quinta-feira (7), em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

Ter autoestima e muito amor próprio, segundo ela, são os caminhos que levam naturalmente qualquer pessoa a dar amor - de verdade - para os outros. "Eu sou uma pessoa movida a paixão. Tento me apaixonar por uma coisa todos os dias. Se eu não me sentir apaixonada, não consigo fazer nada", disse ela à reportagem.

É isso que sua protagonista, Beatriz, vai descobrir que precisa. No auge dos seus quarenta anos, sua filha vai estudar fora e ela acha que viverá um recomeço de relacionamento com o marido (Danton Mello) mas, quando ele pede o divórcio, ela se vê sozinha. Ninho vazio total. Pouco depois, a morte de um familiar próximo também a abala. Outro baque.

No meio de tanto caos, Bia é amparada pelos amigos, Dora (Polly Marinho) e Jeff (Pedroca Monteiro). Quando menos espera, Pablo (Rodrigo Simas) vira um interesse romântico, mas não por muito tempo. O importante aqui é a relação com sua filha, Júlia (Rayssa Bratillieri), e, principalmente, com ela mesma.

Giovanna conta que leu o livro "Apaixonada aos 40", de Cris Souza Fontes, em um dia, durante a pandemia. Assim que conheceu a história, percebeu que daria um baita filme. Além de atriz, ela assina também como produtora e faz parte de uma equipe majoritariamente feminina, que, na sua maioria, se identificou com a personagem.

"Essa Bia são muitas mulheres. Tem um pouco dela em cada uma de nós", diz a diretora Natalia Warth, que aponta como a personagem foi retratada de maneira real, desmontada, com cabelo bagunçado, maquiagem leve e efeitos da menopausa. "Eu dei check em quase tudo do filme: acabei de fazer 40, minha filha 20. Minha família são meus amigos, não ligo para boy", disse Polly.

Como várias mulheres nos seus 40, Bia e Dora também passam por momentos em que a vitalidade dos 20 anos fazem uma certa falta, mas tudo bem. Vão vivendo e aprendendo a jogar. A sexóloga Cátia Damasceno, que dá cursos de ginástica íntima na internet, vira queridinha das personagens no filme.

"A Cátia é a nossa maravilhosa desse país. Ela faz tudo com humor de forma que até a mulher mais caretinha se entrega", disse Giovanna, que incentiva a prática. "Quanto mais a gente puder desmistificar a 'pepeca' da gente, melhor. Quando nós estaríamos falando sobre isso 15 anos atrás?", diz a atriz.

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"Apaixonada" chega aos cinemas nesta quinta-feira (7). "Na maioria dos filmes, vemos sempre uma mulher buscando um amor, ou o amor da família, ou dos filhos. É muito interessante vê-la buscando ela mesma" completou Antonelli.

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