Em última visita ao ES, Danuza Leão deu entrevista para A Gazeta; confira

A escritora, que, na adolescência, era da turma do Vinicius de Moraes e foi a primeira top model brasileira a fazer sucesso no exterior, esteve no Estado e disse que o mundo estava ficando "chatérrimo com esse politicamente correto"

Escritora

Danuza Leão esteve em Vitória para um bate-papo. Crédito: Marcelo Prest

Danuza Leão gostava de ficar sozinha. Morando com dois gatos em um apartamento em Ipanema, no Rio de Janeiro, a escritora capixaba passava a maior parte do seu tempo em casa. Nos últimos anos, sua rotina, era dividida entre textos para o jornal e algumas palestras, e pouco lembrava o tempo em que foi promoter de boate e colunista social.

Danuza viveu a vida como poucas pessoas. A sua turma, na adolescência, era o poeta Vinícius de Morais, o pintor Di Cavalcanti e o cronista Rubem Braga. Foi a primeira top model brasileira a fazer sucesso no exterior - num tempo em que não existia Fashion Week.

“Fiz muito sucesso no Brasil. Pelo fato de eu ter sido a primeira modelo brasileira contratada por uma maison de couture francesa, a revista Manchete me estampou na capa com o título ‘Danuza conquista o mundo’. Não era bem assim, mas os brasileiros acreditaram”. Foi casada com Samuel Wainer, um dos homens mais poderosos da imprensa brasileira e, com ele, conviveu com todo tipo de gente poderosa. Recebia em casa, para coquetéis, jogadores de futebol, generais e ministros. Aos 26 anos conheceu a China, no décimo aniversário da revolução. E lá foi apresentada a Mao Tsé-Tung.

Também viu a irmã Nara estourar em todo o país no cenário musical. “Apesar do aparente distanciamento, por conta da diferença grande de idade, na hora do aperto contávamos uma com a outra e nos ajudávamos muito. Quando hoje penso, vejo o quanto Nara foi importante na vida musical do país, e vejo também que éramos duas bobas: como acontece tanto entre irmãs, eu sentia uma certa inveja dela, e ela de mim. Quanta perda de tempo”, declarou em sua biografia.

Ela viveu uma vida cheia de emoções e algumas dores – a pior delas, a perda do filho Samuca num acidente de carro em 1983. Foi após um período de reclusão de dez anos que se descobriu escritora. O livro “Na sala do Danuza”, que trazia regras de etiqueta, foi campeão de vendas. Já a biografia “Quase Tudo” e “Tudo é tão simples”, seus últimos livros, viraram best-sellers. 

A verdade é que Danuza foi tudo o que muita gente quer ser: frequentou as festas mais badaladas das décadas de 50 e 60, foi jurada de programa de auditório, presidente da Riotur, promoter das principais boates cariocas, produtora de arte, dona de boutique e restaurante, colunista social. “Como não sabia fazer nada, fazia tudo que aparecesse”. Passeou pela high society carioca e esbarrou com hollywoodianos com a mesma facilidade que bateu à porta dos pais ao se separar do segundo marido, porque não tinha para onde ir. Nos últimso anos teve uma vida tranquila. “Continuo fazendo só o que quero, na hora que quero”, garantiu ela, quando esteve no Estado pela última vez em 2018.  

Foi no restaurante do hotel em que ficou hospedada, em Vitória, que ela me recebeu para uma conversa onde falou sobre a vida sem pudores. A capixaba, de Itaguaçu, contou que tinha parado de fumar há oito anos, que praticava caminhadas todos os dias e que não pretendia deixar de fazer dieta, apesar de vestir o mesmo jeans, Levi’s, de 30 anos atrás.

“Antes de descer me olhei no espelho e me achei imensa. Se tivesse outra roupa teria trocado”, disse ela, que usava uma saia com estampa floral, malha rosa quentinha e um relógio cartier no pulso. Também falou das duas crônicas que, na época, causaram alvoroço na internet e dos planos para os dias seguintes da entrevista. “Vou passar uns dias em Paris”. Danuza aproveitou muito cada dia de sua vida - mesmo que sozinha.

A última vez que nos encontramos, em 2006, você morava em Ipanema, com dois gatos e tinha acabado de lançar a sua biografia. O que mudou de lá para cá?

Continuo morando em Ipanema, mas em outro endereço, e com outros dois gatos. A vida continua tranquila, mas uma coisa que eu realmente decidi é que, com a evolução da internet, definitivamente resolvi não entrar nessa. Não tenho Facebook, Twitter e nenhuma outra rede social. Sabe por quê? Um dia meu filho Bruno foi na minha casa e disse: “Você não pode ficar de fora do Facebook. Eu vou criar uma conta para você”. No dia seguinte, abri a página e a primeira coisa que vi foi a pergunta “O que você está pensando?”. Aí pensei: “Não, ninguém vai me perguntar o que estou pensando”. Despachei o Facebook e nunca mais quis saber. Tenho e-mail e celular apenas para telefonar e receber telefonemas.

Mesmo você não tendo redes sociais, as reações aos seus textos chegam a você?

Não pessoalmente, mas por e-mail. E possivelmente falam de mim nas redes sociais, mas eu também não estou nem aí, né?

Nos últimos tempos, duas crônicas suas causaram alvoroço na internet. Uma foi a intitulada ‘Ser Especial’, onde você escreveu que não tinha mais graça viajar a cidades como Paris e Nova York porque se corria o risco de esbarrar com o ‘seu porteiro’. A outra foi ‘O Globo de ouro me pareceu um grande funeral’, sobre o evento onde as atrizes vestiram preto, em protesto ao assédio. O que aconteceu? As pessoas interpretaram errado?

Vamos por partes. A primeira, verdadeiramente, eu errei a mão na hora de escrever. Na hora que escrevi, tinha consciência absoluta do que eu queria dizer naquela crônica. Pretendia dizer que todos nós somos únicos. Não existem duas pessoas iguais, e ninguém quer ser igual ao outro. E aí, eu caí na bobagem de dizer que pegava um avião e encontrava o meu porteiro em Paris. Eu poderia ter dito, e juro por tudo, que entro no avião e quando chego em Paris vou encontrar com a minha colega da ginástica. Falei sobre o porteiro como poderia ter falado sobre qualquer pessoa, e isso significa que eu não estou sozinha, não sou única. Mas as pessoas não deixam barato.

Danuza Leão

Danuza Leão
Danuza Leão. Arquivo A Gazeta
Danuza Leão
Danuza Leão. Arquivo A Gazeta
Danuza e Nara Leão
Danuza e Nara Leão. Arquivo A Gazeta
Danuza Leão
Danuza Leão. Arquivo A Gazeta
Livro de Danuza Leão
Livro de Danuza Leão. Arquivo A Gazeta
Livro de Danuza Leão
Livro de Danuza Leão
Livro de Danuza Leão
Livro de Danuza Leão
Livro de Danuza Leão

E a crônica do fiu-fiu?

Eu falei e escrevi que a cerimônia do Globo de Ouro (quando todas as atrizes foram de preto), parecia um enterro. Uma coisa horrorosa. E as feministas vieram com a história de que não pode fazer fiu-fiu. Escrevi no jornal ‘O Globo’ que tem que fazer fiu-fiu sim, que tem que paquerar sim. Sou de um tempo em que, quando uma amiga se sentia pra baixo, gorda e feia, falava para ela passar na frente de uma obra na hora do almoço e ver o resultado. A moral dela ia levantar na hora. “Passa na frente de uma obra que você vai se sentir maravilhosa”, dizia. E eu continuo achando isso. E me ‘bateram’ por causa disso.

O mundo ficou chato?

Tá ficando péssimo, chatérrimo com esse politicamente correto. Eu trabalhei na noite durante anos, saía às 22h30 e voltava por volta das 4h, e não era assim. Hoje a minha vida é viver em casa. Trabalho, faço a minha ginástica e o resto do tempo fico em casa. E ela ainda é o melhor lugar porque eu não tenho que ficar me policiando se pode dizer isso ou aquilo. Não pode dizer mais nada? Tá tudo muito chato. Eu espero que essa moda passe. Com esse mundo eu não quero conviver, então fico quieta na minha casa. Só saio com pouquíssimas pessoas com quem posso dizer todas as barbaridades.

Você foi tudo o que muita gente deseja: desfilou em Paris, circulou pelas festas mais bacanas dos anos 50 e 60, frequentou jantares, foi promoter das melhores boate, conheceu o mundo e hoje é uma escritora de sucesso. Falta alguma coisa para você fazer?

Não. Pode ser que tenha mil coisas que eu nem sei, mas as coisas que eu quis fazer, fiz todas. E não parei. Agora, por exemplo, vou passar dez dias em Paris. Mas eu volto porque de maneira alguma vou deixar de voltar, apesar de não ter nenhuma obrigação. A verdade é que a minha vida não para.

Vai passear em Paris?

Vou. Outro dia eu vi uma matéria dizendo que a grande moda, agora, é Portugal. Tenho um neto que está morando lá e passei, em junho, pelo país para vê-lo. A matéria do jornal dizia que todo mundo está indo para lá. E pensei o seguinte: se Portugal está na moda isso significa que não dá mais para ir pra lá. Tudo que fica muito na moda eu acho insuportável. Ou eu vou antes da moda ou depois dela. E Paris, para mim, tem uma coisa que eu adoro. Além de gostar porque já morei lá aos 20 anos, a cidade meio que passou de moda. Ir para lá não é mais uma sensação. Se as pessoas vão para Bali, Croácia e Grécia eu vou para Paris. E continuo me hospedando no hotel de sempre, o Welcome.

Você debutou em Paris e virou ícone de beleza aos 16 anos, foi o momento certo para isso?

Foi bom, eu fiz tudo tão cedo que deu tempo de fazer tudo. Mas naquela época não era como agora, que as modelos ficam riquíssimas. A gente recebia um salário e todo o santo dia ia para casa de costura onde, às 15 horas, desfilava para cerca de 30 mulheres ricas, do mundo todo, que iam ver o desfile. E quando algum fotógrafo queria tirar um foto nossa com a roupa da maison, ele não pagava nada. Vivia na base do sanduíche e do vinho, por isso éramos tão magras (risos). Mas foi ótimo. E acho que ter ido tão cedo para Paris mudou a minha vida, porque se eu tivesse ficado no Brasil, minha vida teria sido outra. A viagem abriu a minha cabeça para o mundo. Acho que toda jovem que pudesse, entre os 16 e 20 anos, deveria passar um ano fora só para conhecer o mundo. E quando voltar, decidir o que vai fazer.

Ficar sozinha é uma coisa que eu ainda gosto. Eu não gosto de ficar em bando, eu continuo viajando sozinha. Vou para lá, fico no mesmo hotel, vou no mesmo cabeleireiro, o farmacêutico me conhece. Lá eu ‘moro’ num bairro que é meu praticamente

Foi a partir desse momento que você começou a conhecer pessoas do jet setter internacional. Não ficou deslumbrada?

Eu nunca me deslumbrei. E acho que a sorte da minha vida é não ter me deslumbrado. Essa semana mesmo, no Rio, eu fui jantar na casa de umas pessoas que são muito ricas. Quando cheguei na casa, a sala era enorme. Depois fui embora para a minha casa pensando que, se não tivesse tido aquela passagem por Paris, se fosse uma pessoa que me deslumbrasse, talvez eu teria casado com uma pessoa muito rica, viveria numa casa que tem tudo e não ia suportar essa vida. Eu já não suportei o jantar, imagina suportar a vida casada com um homem rico e não fazendo nada.

É chato?

É muito chato. E tem essa coisa boa que eu gosto, que é uma característica minha, que é a liberdade. Acho maravilhosa a noção da liberdade, de fazer só o que eu quero, e não ter ninguém interferindo falando ”faz ou não faz”. Sempre foi assim e é ótimo.

Já que estamos falando de liberdade, em 1964, em Paris, depois de uma separação conturbada do seu segundo marido, você decidiu que seria a única dona de sua vida. Isso teve um preço?

Tem um preço. Outro dia escrevi uma coisa como se fosse de uma terceira pessoa, mas era de mim mesma. Tirei uma verruga, uma bobagem, e não avisei ninguém. E no hospital tinha uma ficha para preencher o nome do responsável. Ali pensei que não tenho responsável e me dei conta de que, o fato de ser dona da minha vida, da liberdade, fazia com que não tivesse ninguém com quem contar. E esse é o preço, você só conta com você mesmo. É um preço caro, mas para mim vale.

A solidão também entra nesse preço?

Eu não tenho problema de solidão, eu gosto de ficar sozinha. Às vezes, a cada seis meses, eu penso: “Ai meu Deus, eu poderia ter um marido”. Mas esse pensamento logo passa. (risos)

A turma que você convivia usava muitas drogas. Elas nunca te seduziram?

Nunca passaram perto de mim. Se tomei alguma droga? Tomei porque era comum. Mas sempre soube que é ruim a gente não ficar no domínio das coisas, perder a noção. E aí eu não gosto.

Não sente falta do tempo em que você era promoter das boates Regine’s e Hippopotamus?

Foi muito bom, mas passou. E não tenho saudades nenhuma. E, depois daquela época, eu nunca mais coloquei um pé numa discoteca. Estou felicíssima com a vida que eu tenho.

De onde vem essa timidez de uma promoter de boates cariocas?

Na hora que eu tenho que fazer, eu faço(risos). Eu tenho uma timidez pessoal, mas na hora que eu tenho que fazer as coisas, meus trabalhos, faço e pronto.

Desde “Na Sala com Danuza”, seus livros viram best-sellers. Tem noção que é uma escritora de sucesso?

Claro que não. Inclusive porque meu pai me tirou do colégio quando eu tinha 12 anos e me disse que diploma não adianta nada. E colocou um professor particular de português, matemática, geografia, inglês, francês e piano pra me ensinar em casa. E eu detestava a aula de português, era um inferno, e tinha horror de escrever. Agora, aquelas aulas de português foram super benéficas para mim, porque meus livros têm pouca correção. É o valor da escrita.

Nem sei se sou muito reconhecida, eu sou conhecida. As pessoas que dizem serem reconhecidas tomam um certo ar de importantes. E eu não tomo ar nenhum, de nada

E como jornalista?

Depois de ter me casado com três jornalistas, não dá para eu chegar no hotel e preencher na ficha a profissão de jornalista. Porque eu acho que eles eram profissionais tão maravilhosos, que eu não ouso considerar a mesma profissão deles. Acho que seria muita pretensão, eu que vi o que é ser jornalista. Então preencho ‘do lar’.

Imagino ter sido um grande exercício de memória ter que recordar todos os momentos para escrever sua biografia “Quase Tudo”...

Quando eu escrevo, eu embarco e vou... Então não foi difícil. Tive a impressão que escrevi na minha biografia as coisas que foram mais importantes pra mim. É engraçado porque num sábado de manhã, decidi dar um deslanchada na produção. Acordei, sentei no sofá e comecei a escrever muito. Chegou uma hora, eu cheia de fome, chamei a empregada, que não estava em casa. Pensei: “Ela não veio e nem ligou para avisar?”. Telefonei para ela que, ao atender, disse: “Dona Danuza, são 18 horas e hoje é domingo”. Fui na porta de casa e tinha um maço de jornal. Não tinha percebido o tempo passar de tão envolvida.

Foi mais doloroso ou saboroso?

Doloroso, porque eu tive que falar da perda do meu filho (Samuca morreu num acidente de carro em 1983) e isso foi muito difícil. Eu passei dez anos em casa, sem fazer nada e sem ir a lugar nenhum. E eu saí desses 10 anos exatamente quando eu fui escrever o livro “Na Sala com Danuza”. Foi esse trabalho que me permitiu ver o mundo de novo, porque eu pensei que ia ficar enfiada dentro de um quarto para sempre. Escrever me tirou disso. E, ao lembrar de tudo na biografia, foi bem doloroso.

Você também revelou a sua idade...

Pois é. Mas as pessoas queriam saber a minha idade de qualquer jeito. Ninguém quer saber a idade do Tarcísio Meira. Decidi revelar a idade para não encherem mais o saco. Se eu não digo, as pessoas vão continuar falando disso e eu não teria sossego.

Como é a sua relação com os seus filhos e netos?

Muito complicada. Eu moro em Ipanema, meu filho Bruno mora na Barra, e isso já é uma complicação. Ele trabalha muito, então não tem muito sentido ele me visitar. E eu também não vou para a casa dele. Então, nos vemos quando dá. A última vez que deu, ele ia viajar para Paris e me chamou, mas ele ficou no hotel dele e eu fiquei no meu. A gente saiu para jantar um dia, em ouro fomos passear nos jardins de Monet e foi ótimo. Mas também cada um fez as suas coisas. Já os meus netos, a relação é mais longe do que com os filhos. E não adianta dizer que neto é filho com açúcar. Quando escrevi a crônica sobre o Globo de Ouro, disse que as mulheres tinham que ficar num bar depois da praia tomando um chope e, quando passasse um bonitão, elas poderiam fazer fiu-fiu e dizer ‘viva os homens’. O que aconteceu? O meu ilustre neto mais velho, o João, filho da Pinky, fez um grafite num muro de São Paulo com a frase “minha avó está maluca” e postou na rede social. Logo em seguida a revista ‘Veja’ me ligou querendo que eu comentasse sobre isso. Quando me perguntaram sobre o meu neto, respondi: “O meu neto, a mãe dele não deu educação para ele”, e eu virei as páginas amarelas da revista. No último domingo pensei uma coisa com relação à família: use, mas com moderação. Não dá para ficar pendurada em filha ou neto. Quando a gente vê é ótimo, mas não dá para todo os domingos almoçar juntos.

Seus netos te chamam de avó?

Não. Os meus filhos já não chamavam os meus pais de avós. Então não foi eu que disse: ‘não me chamem de avó’. Eles seguiram os pais e só me chamam pelo nome.

Aprendeu a lidar com as crianças?

Não tenho muita vocação para lidar com crianças. Elas são muito barulhentas, falam aos berros. No avião, vindo para Vitória, tinha uma e foi de matar.

Já li declarações suas dizendo que, “se você está apaixonada, obedeça a um homem se ele pedir que troque uma blusa decotada”. É verdade? Mais: “Quando eu estou apaixonada eu sou uma gueixa”. Não acha que isso seja uma certa submissão?

Mas eu sou submissa quando estou apaixonada. Faço tudo o que ele quer e não faço nada que ele não queira.

E se essa paixão acabar?

Aí eu passo a fazer tudo o que quero e me separo dele. É simples. Aliás, ficar junto só apaixonada, porque marido não é emprego.

O que você sabe de amor?

Sei que ele acaba, que não é eterno. Eu achava que fosse.

Do que você sente saudades?

Dos meus 30 anos. Acho que seu eu voltasse no tempo, eu iria fazer desta época melhor do que fiz.

E se aparecer um novo amor?

Hoje não aparece mais, tenho os pés no chão. Acho que não ia mais me encantar por homem nenhum. A minha hora não é mais disso.

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