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Publicado em 3 de novembro de 2021 às 19:43
O confeiteiro Leonardo Carlos Pereira, 33 anos, vai ter direito de usar o nome da sua marca "Doceria do Leo". O anúncio foi feito pelo empresário no Instagram da loja, localizada em Vila Velha. Há quase dois anos, desde a abertura da empresa, ele não estava conseguindo o registro da marca. Segundo o capixaba, a empresa do cantor Leonardo estava com uma ação para impedir o uso do nome.>
"Demorou muito o processo porque a empresa dele estava com uma ação para impedir a gente de usar nosso nome. Imagina, gente, o cantor Leonardo impedindo a Doceria do Leo de usar o nome?", disse o confeiteiro nos stories do Instagram.>
"O Leonardo (cantor) tem uma empresa de registro de música chamada Do Leo e nós somos a Doceria do Leo. O questionamento é que 'Do Leo' é exclusividade dele. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) informou que Leo é diminutivo de nome e uma expressão comum, então não pode ter exclusividade", disse o capixaba ao HZ.>
Leonardo Carlos contou que, quando foi abrir o negócio, pesquisou pelo nome. "Pesquisei se o nome já estava sendo usado por outras empresas e não tinha". De acordo com ele, o INPI fez a análise do caso e verificou que não havia a oposição ao registro da marca. "Também recebemos notificações de outras empresas que usam o diminutivo de Leonardo", conta o empresário.>
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No fim, ele comemorou a conquista. O registro da marca é válido por 10 anos e, após esse período, o empresário terá que fazer novamente o processo. "Foram dois anos lutando para usar o nome da minha marca. É uma sensação de alívio", explicou o confeiteiro ao HZ.>
O capixaba ainda fez um convite para Leonardo ir comer um doce: "Léo, te convido para comer um bolinho. Traz a Virgínia também", disse nos stories.>
A redação tentou contato com a assessoria do cantor, mas ainda não obteve retorno. Assim que recebermos uma resposta, o texto será atualizado.>
Outro capixaba já passou por algo parecido. Em 2016, cantor Roberto Carlos perdeu na ação judicial movida contra um corretor de imóveis de Vila Velha, homônimo do músico. O capixaba foi processado pela Editora Musical Amigos LTDA, da qual o cantor é sócio majoritário, por usar o nome próprio na corretora.>
No processo, a editora alegou que o corretor estaria usando indevidamente como nome fantasia a marca registrada do cantor, o que prejudicaria o seu prestígio no ramo. Para a Justiça, entretanto, o dano ao cantor não ficou comprovado.>
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