Repórter de HZ / bheleodoro@redegazeta.com.br
Publicado em 7 de setembro de 2023 às 13:17
Ímã de boas histórias, Fábio Porchat desembarca no Espírito Santo nesta quinta (7) para três sessões de seu novo espetáculo "Histórias do Porchat". Em uma dinâmica parecida com a que é apresentada em seu programa "Que História É Essa, Porchat?", do GNT, o humorista e apresentador sobe ao palco do Teatro da Ufes, em Vitória, para contar os perrengues e as aventuras vividos em viagens pelo Brasil e o mundo. Todos os ingressos estão esgotados.
O stand-up marca o retorno de Porchat aos teatros e, especialmente, aos palcos capixabas. A última vez que o humorista passou pelo Estado foi em 2017, quando se apresentou em Vila Velha ao lado de Miá Mello com a peça "Meu Passado Me Condena".
Mesmo não estando entre o repertório de piadas, o ES também marcou a vida do humorista. "Eu viajei de carro de São Paulo até Salvador e parei em Guarapari. Tomei um 'porre' maravilhoso comendo uma codorna. Tomei 12 caipirinhas, comi quatro codornas em Guarapari. Foi uma maravilha. Sempre fui muito bem recebido no Espírito Santo", lembrou.
Ao HZ, Fábio Porchat contou quais são as expectativas para as três sessões seguidas, o que não pode faltar na sua mala de viagem e se acredita que todo mundo tem uma boa história. Confira:
Eu tenho uma história em Guarapari. Eu viajei de carro de São Paulo até Salvador e parei em Guarapari. Tomei um porre maravilhoso comendo uma codorna. Tomei 12 caipirinhas, comi quatro codornas. Foi uma maravilha. Sempre fui muito bem recebido no Espírito Santo.
É sempre uma maravilha fazer show no Espírito Santo porque o povo gosta muito de rir. Não significa que é uma plateia fácil. Mas é um povo que está disposto, a fim de rir.
Eu acho que são alguns elementos um deles é evidentemente a pessoa saber contar história boa. Preparar a plateia, ter o momento de tensão, momento de alívio e de risadas. Geralmente, eu sempre digo que a história tem que ter um começo, meio e fim. Tem que ter a virada e tem que ter uma boa manchete. Quando você consegue resumir a sua história em uma linha, é porque essa história é boa.
Eu acho que todo mundo tem uma história, já viveu alguma coisa. Não necessariamente essa pessoa sabe contar bem essa história. O jeito de olhar o mundo é o que transforma a história em uma história interessante para os outros. Eu acho que todo mundo já viveu uma experiência curiosa na vida que interessa aos outros, se não, não existiria a mesa de bar ou as pessoas não sentavam no Natal para bater papo.
Eu sou um pouco do que gosta de descobrir lugares novos. Mas gosto também de voltar, já fui à Itália quatro vezes, para Portugal fui um monte. Mas desvendar novos sítios é sempre interessante, eu acho que eu prefiro. Mas eu quero voltar no Marrocos, que já fui uma vez. Tem uns lugares que estão guardadinhos ali para eu voltar, com certeza. Eu não sofro com jetlag porque eu durmo no avião. Eu adoro avião, então, eu já me programo para ir dormindo no avião, já chego no lugar de descansado e aproveito o dia todo. Eu sou bom de viagem e sou bom parceiro de viagem também.
Galápagos foi um lugar que eu achei que ia ser legal, mas não imaginei que ia ser uma das melhores viagens da minha vida. Eu fiquei muito impressionado com a paisagem, com os animais, com a vida. Galápagos me surpreendeu de uma forma bastante interessante, eu fiquei com vontade de voltar, inclusive.
Hoje em dia eu já virei imã porque as pessoas já vêm contar história para mim. Mas eu acho que não adianta você querer ir atrás de história, porque aí elas não vêm. Você tem que estar aberto para o novo, tem que estar aberto para a experiência, tem que estar um pouco aberto para o improviso. A verdade é que se estiver tudo organizadinho, tudo milimetricamente combinado, você não deixa acontecer o diferente.
Eu acho que a gente tem que rir da gente mesmo. A vida já é tão difícil e o brasileiro sempre soube rir de si. A gente tem que poder rir de si, do outro. E rir de si é brincar, fazer com que todo mundo ria junto. Quando a gente está rindo num grupo e você pega uma pessoa para ficar só rindo dela, perde a graça. Quando a gente ri de um, depois do outro, depois de outro, aí é legal porque no fim das contas você inclui todo mundo na risada.
Eu faço uma 'farmaciazinha' bem direitinha com todos os remédios possíveis para nenhum tipo de vírus ou bactéria atrapalhar a minha viagem (risos). Sempre levo também blusa do Brasil para dar porque daí você faz umas trocas lá com a população local, é sempre bom. Você entrega uma blusa do Brasil e eles te dão uma coisa em troca, sempre funciona muito. As pessoas amam o Brasil.
As pessoas precisam rir. As pessoas precisam se entreter. A vida já é muito dura, se a gente não conseguir rir um pouquinho, não dá para suportar a vida. Eu acho que esse é um momento pós-pandemia, pós-confusão que a gente quer poder se soltar um pouco. Eu sempre digo que a minha peça 'Histórias do Porchat' é para família toda assistir, sair e comer uma pizza no final. Não há fim de dia melhor do que o com comédia com pizza
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