Monumentos capixabas viram miniaturas em 3D e promovem inclusão

Pesquisadores do Laboratório de Extensão e Pesquisa em Arte (LEENA) da Ufes homenageiam diversas esculturas da capital, como Maurício de Oliveira,  Homero Massena e Dona Domingas

Escultura de Maurício de Oliveira vira miniatura 3D

Escultura de Maurício de Oliveira vira miniatura 3D. Crédito: Reprodução/TV Gazeta/Ari Melo

É só andar pela cidade que eles estão por toda parte: os monumentos. Eles não só compõem a paisagem, como também ajudam a contar a história de um lugar. Pensando nisso, pesquisadores do Laboratório de Extensão e Pesquisa em Arte (LEENA) da Ufes reproduziram importantes obras capixabas para caberem na “palma da mão”, entre outras palavras, em miniaturas.

Com a ajuda de uma impressora 3D, os pesquisadores homenageiam diversas esculturas da capital do Espírito Santo, como as estátuas de Maurício de Oliveira, localizada na Praia de Camburi, Edgídio Antônio Coser, Homero Massena, além da Dona Domingas, que carrega nas costas uma sacola pesada, com os papéis que coletava nas ruas de Vitória.

O coordenador de pós-graduação em Artes da Ufes, José Cirilo, destacou que ações como essa tornam possível ter a história do estado na palma da mão. "É tornar os monumentos táteis, que não só ocupem a praça pública, mas façam parte ludicamente da vida e do cotidiano", afirmou o pesquisador.

Ao total, são 519 monumentos no Espírito Santo. O projeto pretende reunir as principais obras que fazem parte do cotidiano no estado. Organizado desde 2011, a iniciativa agora chega à terceira fase, que tira as ideias do papel e levar para campo.

A iniciativa também promove a inclusão de pessoas com deficiência visual, pois assim é possível ter dimensão do formato tridimensional do monumento. Além disso, a ideia ainda prevê a criação de kits com atividades recreativas, pensadas para alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio.

Dona Domingas, figura conhecida do Centro de Vitória, também virou miniatura

Dona Domingas, figura conhecida do Centro de Vitória, também virou miniatura. Crédito: Reprodução/TV Gazeta/Ari Melo

As brincadeiras incluem quebra-cabeças, jogo da memória e tabuleiro de xadrez, nas quais as peças são as miniaturas dos monumentos. Para a pesquisadora Marcela Belo, os kits fazem com que os alunos criem envolvimento afetivo com as obras. "Com essas atividades, os alunos têm a sensação de pertencimento a essas obras e, assim, possam preservá-las no futuro", contou.

*Com informações do repórter João Brito, da TV Gazeta, e G1 ES

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