Publicado em 4 de dezembro de 2025 às 11:24
Nesta quinta-feira, 4 de dezembro, a Lua entra oficialmente em sua fase cheia às 20h14, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). O evento chama atenção não apenas por encerrar mais um ciclo lunar, mas também por representar a última superlua de 2025. >
Nessa noite, o satélite natural da Terra aparecerá com brilho intenso e com um tamanho aparente maior do que o normal, destacando-se no céu de forma marcante. Quem perder a observação na quinta-feira ainda poderá acompanhar o fenômeno na noite de sexta-feira (5), quando seu disco continuará bastante iluminado. >
A superlua acontece quando a Lua cheia coincide com o perigeu, ponto da órbita em que o satélite está mais próximo da Terra. Essa combinação faz com que ela pareça maior e mais brilhante do que nas luas cheias comuns. A diferença pode chegar a até 14% no tamanho aparente e cerca de 30% no brilho, o suficiente para impressionar observadores a olho nu. Esse efeito é resultado da trajetória elíptica da Lua, que alterna períodos de maior e menor aproximação em relação ao nosso planeta. >
A fase cheia ocorre quando o Sol ilumina totalmente a face da Lua voltada para a Terra. Nesse alinhamento, Sol, Terra e Lua ficam praticamente posicionados em linha reta, permitindo que seu disco seja visto em completa luminosidade. É por isso que esse é o momento mais valorizado pelos amantes da astronomia, pois a Lua cheia costuma proporcionar paisagens marcantes, maior facilidade para observação e um brilho natural que domina o céu noturno. >
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Para quem deseja observar o fenômeno, basta olhar para o horizonte leste no início da noite. A Lua nascerá já cheia, por volta das 19h, e com aparência ainda maior devido ao chamado “efeito da Lua no horizonte”, um truque de percepção humana que faz com que pareça gigantesca quando está próxima de elementos como prédios, montanhas e árvores. A recomendação é buscar um local com boa visibilidade do céu e pouca poluição luminosa, garantindo uma experiência mais intensa. >
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