Publicado em 30 de agosto de 2024 às 11:05
- Atualizado há um ano
Os banheiros evoluíram significativamente, incorporando tecnologias e acessórios que aprimoram o conforto e simplificam a higiene. O bidê e a ducha higiênica, por exemplo, são dois desses acessórios frequentemente comparados, mas com diferenças marcantes. >
Cada opção oferece benefícios e limitações, e a escolha certa varia conforme as necessidades e preferências pessoais. Optar por um desses recursos pode aprimorar a experiência no banheiro e contribuir para a saúde e a sustentabilidade ambiental. >
“Ambos ajudam na limpeza íntima após o uso do banheiro, proporcionando uma higiene mais eficaz. Esse autocuidado pode prevenir infecções urinárias e problemas de pele, entre outros benefícios. Além disso, muitas pessoas optam pelo uso de bidês ou duchas higiênicas por serem mais confortáveis e eficientes do que o uso exclusivo do papel higiênico”, explica a arquiteta Isabella Nalon, responsável pelo escritório que leva seu nome. >
Abaixo, confira algumas dicas para ajudar na escolha entre ducha higiênica e bidê! >
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A ducha higiênica ocupa menos espaço no banheiro, sendo ideal para ambientes compactos, e sua instalação é mais simples e econômica. Ela oferece versatilidade, permitindo a limpeza íntima e a higienização do ambiente, caso necessário. No entanto, pode ser difícil de manusear para pessoas com mobilidade reduzida e pode causar respingos de água se não usada corretamente. >
O bidê, por sua vez, proporciona uma limpeza mais completa e eficaz em comparação com o papel higiênico, reduzindo irritações e infecções. Além de permitir o uso para tratamentos como banhos de assento. Contudo, sua instalação requer mais espaço e pode ser complexa e custosa, necessitando modificações no encanamento e no layout do banheiro. >
A escolha entre bidê e ducha higiênica depende de diversos fatores, incluindo a metragem disponível, o orçamento e as preferências dos usuários. O bidê é ideal para áreas maiores e para aqueles que preferem um equipamento tradicional. A segunda opção é mais adequada para espaços compactos e para quem busca uma solução versátil e econômica. >
“Além de considerar aspectos práticos, também é preciso levar em conta o design e a estética do banheiro ao escolher o bidê ou a ducha higiênica, garantindo que eles se integrem harmoniosamente ao ambiente”, ressalta Isabella Nalon. >
De acordo com a arquiteta, a inclusão de um bidê ou ducha higiênica pode demandar espaço adicional no banheiro, o que muitas vezes requer ajustes no layout para assegurar um acesso confortável ao redor desses itens. Essa decisão pode impactar significativamente a disposição de outros elementos, como pia, vaso sanitário, chuveiro e armários , tornando essencial um planejamento detalhado para preservar não apenas a funcionalidade, mas também a harmonia estética do projeto. >
Optar por um bidê suspenso em vez de um tradicional de chão não apenas libera espaço, mas também cria uma sensação de amplitude no banheiro. Ao planejar o layout do banheiro, o posicionamento estratégico do vaso sanitário e o bidê pode maximizar o espaço disponível e garantir uma circulação confortável. >
Outra dica é escolher por móveis compactos, pias com armários embutidos e prateleiras suspensas para maximizar o armazenamento e liberar o chão. “Além disso, utilizo iluminação adequada para criar uma sensação de espaço aberto e arejado, contribuindo para um ambiente mais confortável e funcional”, lembra Isabella Nalon. >
A integração do bidê no vaso sanitário, conhecida como assentos inteligentes, é uma tendência crescente que economiza espaço e simplifica a instalação. Eles oferecem recursos avançados como controles remotos sem fio, ajustes de temperatura e pressão da água, secagem com ar quente, assentos aquecidos e funcionalidades de desodorização. >
O design dos bidês e duchas higiênicas está se tornando mais minimalista e elegante , com uso de materiais de alta qualidade e acabamentos sofisticados. “Os fabricantes estão, cada vez, mais desenvolvendo produtos que economizam água e energia, além de usarem materiais eco-friendly , promovendo um ambiente mais consciente e sustentável”, finaliza Isabella Nalon. >
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