Publicado em 7 de outubro de 2025 às 09:33
Ausente da seleção brasileira desde os jogos de março, pelas Eliminatórias Sul-Americanas, o atacante Rodrygo não escondeu a satisfação pela primeira convocação sob o comando de Carlo Ancelotti. Aliviado após "uma eternidade" fora, o atacante do Real Madrid chega para os duelos com Coreia do Sul na sexta-feira (10) e Japão na terça-feira (14) esbanjando confiança em apresentar um bom futebol na missão de se credenciar ao grupo que estará na Copa do Mundo de 2026, nos Estados Unidos, México e Canadá. >
Dono de 33 jogos defendendo as cores do País e com sete gols anotados, Rodrygo reconhece ter uma concorrência gigante por vaga no comando do ataque e sabe que precisa mostrar trabalho nos amistosos para convencer Ancelotti de que merece estar no grupo. Além da dupla asiática, o Brasil vai encarar dois rivais africanos em novembro.>
"Foi um longo tempo, parecia uma eternidade estar longe da seleção. Foi difícil, passei por muitas coisas. Bom para refletir, esfriar a cabeça, botar a cabeça no lugar. Me sinto bem e pronto para entregar o meu melhor, a minha melhor versão", afirmou o jogador do Real Madrid, nesta terça-feira (7).>
Brigando por posição no clube espanhol com o compatriota Vini Júnior, Rodrygo mostrou humildade quando questionado se o fato de já ter trabalhado com Ancelotti o credenciava à Copa. E não quis saber de soberba.>
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"Não estou com um pezinho lá (no Mundial). Ninguém tem lugar garantido e eu tenho de mostrar muito ainda, principalmente por confiar no meu potencial. Me cobro para estar cada vez melhor na seleção", disse. "Claro que tem a trajetória com o Ancelotti, mas ele deixou claro que ninguém tem lugar garantido. É preciso jogar e estar bem no clube para seguir na seleção e chegar na Copa do Mundo.">
Com a ausência de Raphinha, Rodrygo surge com chances de encarar os asiáticos e espera mostrar todo o seu valor em campo. Em sua visão, os jogos com Coreia do sul, em Seul, e Japão, em Tóquio, já são prévias da Copa do Mundo.>
"De amistoso, não tem nada. Desde que começaram as Eliminatórias, todos os jogos já são como se estivéssemos na Copa do Mundo. Falo por mim, mas é o pensamento de todos os jogadores", frisou. "Sabemos o quanto é difícil estar na Copa, quantos jogadores bons existem, e o pensamento é de dar o melhor todos os dias. Há muitos jogadores bons nessa geração e o pensamento de todos é chegar no melhor nível (em 2026).">
Ter trabalhado com o treinador italiano na Espanha, neste caso, o ajuda a ter mais confiança. "É um prazer estar com o Ancelotti, que é quem me ajudou muito, deu um up na minha carreira. Nas mãos dele, eu evoluí de nível", avaliou. "Foi um prazer encontrar com ele, falar o quanto é bom estar aqui, falar que é sempre assim e por isso que eu gosto tanto de vir. Foi um longo período, mas agora estou bem e espero ajudar com o meu melhor", celebrou.>
Os elogios ao comandante foram além: "Quando você está em campo, olha para fora e vê o Ancelotti, tem um peso diferente. Até para os adversários, o pessoal respeita um pouco mais, passa uma credibilidade maior. Eu vou sempre rasgar elogios, é um cara que me fez crescer.">
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