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Mesmo com brilho de Estevão, Brasil decepciona e empata com a Tunísia

Mesmo com brilho de Estevão, Brasil decepciona e empata com a Tunísia

A Seleção saiu atrás no placar, buscou o resultado com Estevão convertendo a penalidade, mas ficou apenas no 1 a 1 com o time africano

Publicado em 18 de novembro de 2025 às 18:43

Brasil e Tunísia empataram em 1 a 1 no Decathlon Stadium, na França
Brasil e Tunísia empataram em 1 a 1 no Decathlon Stadium, na França Crédito: RAFAEL RIBEIRO/CBF

Com um pênalti perdido por Paquetá, o Brasil empatou com a Tunísia na última partida da equipe de Ancelotti em 2025. O amistoso terminou 1 a 1, no Decathlon Stadium, em Lille, na França. A seleção brasileira não teve a melhor das atuações e até começou perdendo, quando tomou o gol de Mastouri, no primeiro tempo. Estêvão apareceu para cobrar um pênalti e evitar mais uma derrota neste ciclo de altos, baixos e reconstrução.

 O Brasil ainda poderia ter virado, mas Paquetá perdeu um pênalti no segundo tempo. Estêvão ainda estava em campo, mas por ordem de Ancelotti não cobrou a segunda penalidade que o Brasil teve no jogo. Ancelotti usou novamente a formação com quatro atacantes, mas desta vez não houve brilho tão forte diante de uma Tunísia bem fechada. Foi o oitavo jogo do Brasil com Ancelotti. O retrospecto até agora tem quatro vitórias, dois empates e duas derrotas.

Em um jogo que também serviu para testes, o Brasil teve em campo participações de Vitor Roque e Fabinho, que foram novidades na convocação para a data Fifa atual. A seleção brasileira volta a campo em março de 2026, nos Estados Unidos, para a última Data Fifa antes da convocação para a Copa do Mundo. Os rivais serão França e Croácia.

O susto no contra-ataque

A seleção brasileira foi a campo com três mudanças com relação à vitória por 2 a 0 contra Senegal, no sábado (15): Bento, Wesley e Caio Henrique entraram; Éderson, Alex Sandro e Gabriel Magalhães, cortado por lesão, deixaram o time. Como esperado, o estádio foi tomado pela torcida tunisiana, que criou um clima que em nada lembrava um jogo amistoso.

Jogando com três zagueiros, a Tunísia veio com uma proposta de se fechar com devoção à marcação e tentar contra-ataques. A principal válvula de escape estava no lado esquerdo, com o veloz Abdi. O ala tornou o primeiro tempo um caos para Wesley. O auge foi a jogada que resultou no gol tunisiano. Wesley errou o domínio, a Tunísia se armou rapidamente, e Abdi achou um ótimo passe para Mastouri. Cara a cara com Bento, ele não perdeu. A recomposição brasileira não foi suficiente. O time estava desorganizado.

Wesley, inclusive, escapou de levar o segundo amarelo na jogada do gol adversário. Acertou um tunisiano na tentativa de parar a jogada, o árbitro deu vantagem e não puniu disciplinarmente o lateral. Depois disso, Danilo já começou a aquecer no banco. Na arquibancada, loucura total - transgredindo os padrões de comportamento das arenas modernas. Sinalizadores, bombas e uma festa absurda da torcida tunisiana.

Estevão marcou o gol do Brasil no empate em 1 a 1 com a Tunísia, no Decathlon Stadium, na França
Estevão marcou o gol do Brasil no empate em 1 a 1 com a Tunísia, no Decathlon Stadium, na França Crédito: RAFAEL RIBEIRO/CBF

Estevão apareceu

O Brasil tinha mais a bola, mas só conseguiu o gol em uma jogada relativamente fortuita. Ao tentar afastar a bola pelo alto, Bronn tocou o braço nela ao duelar com Militão. O VAR entrou em ação, e a arbitragem marcou pênalti. A batida foi sem titubear. Firme, certeira. 

Estêvão evitou o pior em um primeiro tempo marcado pela falha de Wesley. O lateral-direito, inclusive, foi um dos substituídos já no intervalo. Danilo foi a campo. O zagueiro do Flamengo voltou aos velhos tempos, na lateral, com a manutenção de Militão como defensor central.

Problemas e testes no segundo tempo

O Brasil também voltou com Vitor Roque logo no início do segundo tempo. O atacante teve vida difícil entre os zagueiros tunisianos. Ancelotti mexer por testes e também de forma forçada. Militão saiu machucado. Veio a nova chance para Fabrício Bruno, após o erro contra o Japão. Fabinho e Paquetá entraram nos lugares da dupla Casemiro e Bruno Guimarães. Nova cara para o meio-campo.

Paquetá, inclusive, foi quem pegou a bola quando o Brasil teve a chance da virada. Vitor Roque sofreu pênalti, aproveitando trapalhada de Sassi na área. Houve uma conversa entre o zagueiro Marquinhos e o banco. Mesmo com Estêvão em campo, Ancelotti indicou e Paquetá ficou com a bola. Cobrou e perdeu. Isolou e mandou pelos ares a possibilidade mais clara de que o Brasil se despedisse de 2025 com uma vitória. Como requinte de crueldade, Estêvão ainda acertou a trave no último lance do Brasil no jogo.

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