Publicado em 18 de outubro de 2023 às 16:36
Ainda no processo de transição para se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o Rio Branco fechou o ano de 2023 com superávit em seu balanço financeiro. Segundo o presidente Paulo Pacheco, o clube encerra a temporada com R$ 1,5 milhão de arrecadação, além de R$ 527 mil em quitação de dívidas e R$ 160 mil em saldo líquido. Os números foram apresentados aos torcedores na noite desta terça-feira (17), em transmissão feita ao vivo pelo canal oficial do clube. >
Esse resultado representa o segundo ano consecutivo em que o Capa-Preta encerra a temporada com números positivos no balanço. De R$ 1,5 milhão arrecadado, cerca de R$ 1,3 milhão vieram de acordos de patrocínio e receitas agregadas. Outros R$ 161 mil foram arrecadados com comercialização, o que inclui renda de bilheteria dos jogos, venda de produtos oficiais e programa de sócio-torcedor. >
O presidente Paulo Pacheco comemorou o resultado. “Alcançamos uma receita vultuosa pelo segundo ano consecutivo, inclusive com aclive na arrecadação. Hoje, o Rio Branco é um clube administrável, saneado, com as dívidas equacionadas e fechando o ano fiscal com lucro. Efetuaremos a transição da SAF com caixa positivo”, afirmou.>
Ainda segundo o dirigente, o clube conseguiu reduzir significativamente as dívidas que possuía desde 2021. “Ao assumirmos a instituição, no fim de 2021, o passivo do clube ultrapassava R$ 3,5 milhões. No primeiro ano de gestão, diminuímos a dívida para R$ 2,5 milhões, e agora a dívida não ultrapassa R$ 1 milhão. A diminuição considerável do passivo em apenas dois anos foi possível devido gestão austera, sacrificando o orçamento do futebol e direcionando os recursos para quitação das dívidas, somado a manobras jurídicas e acordos pactuados com os credores, negociando diminuição significativa do valor das ações judiciais”, complementou Paulo Pachêco.>
>
Ele ainda destaca que a transparência e a organização financeira foram atrativos para concretizar a mudança para a SAF. “O Rio Branco foi reposicionado no mercado. Agora, possuímos uma imagem de credibilidade e transparência. É um clube seguro institucionalmente, juridicamente e politicamente. Este cenário atraiu investidores, e na vanguarda do futebol capixaba o Rio Branco foi o primeiro clube capixaba a negociar as ações da SAF. São investimentos necessários para que a estrutura do clube dê um salto de qualidade e o futebol capa-preta seja competitivo a nível nacional”, destacou.>
Além das arrecadações, o Rio Branco também divulgou os custos que realizou nas competições deste ano. No Campeonato Capixaba, o custo foi de R$ 361 mil, enquanto a Copa ES fechou com custo de R$ 481 mil, tendo um valor maior por conta de um aporte financeiro dos investidores da SAF na reta final da competição.>
Em comparação ao ano passado, as despesas no Capixabão em 2023 foram idênticas ao de 2022, e a Copa Espírito Santo apresentou um gasto três vezes maior em relação ao ano anterior.>
“O custo do Campeonato Capixaba 2023 foi idêntico ao custo de 2022. Apesar do início instável na competição devido reformulação do elenco, classificamos com pontuação de G-4 e obtivemos quatro vitórias seguidas, algo que não acontecia desde 2016. E na Copa ES, antes do aporte financeiro dos investidores, o time era o líder da competição. Ao fim, foi finalista pelo segundo ano consecutivo, emplacando sequência invicta de sete jogos e garantindo vaga para a Copa Verde”, disse o presidente.>
O dirigente também falou sobre as negociações do atacante Thiago Scarpino para a Sampdoria, da Itália; e do atacante Heytor para o Red Bull Bragantino. “São negociações importantes que poderão render milhões ao clube num futuro próximo”.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta