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Suíça abre processo criminal contra Infantino, presidente da Fifa

Suíça abre processo criminal contra Infantino, presidente da Fifa

O presidente da Fifa, Gianni Infantino é suspeito dos crimes de abuso de autoridade, violação do sigilo de função e obstrução da Justiça

Publicado em 30 de julho de 2020 às 16:18

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Gianni Infantino, presidente da Fifa
Gianni Infantino, presidente da Fifa. (Divulgação/Fifa)

A Justiça da Suíça anunciou nesta quinta-feira (30) que instaurou um processo criminal para investigar o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

De acordo com o comunicado divulgado pelas autoridades do país, Stefan Keller, um procurador federal extraordinário, abriu um processo contra Infantino e o primeiro promotor de Haut-Valais, Rinaldo Arnold -eles são suspeitos dos crimes de abuso de autoridade, violação do sigilo de função e obstrução da Justiça.

De acordo com Keller, "há elementos que constituem um comportamento questionável" na conduta de Infantino, Arnold e Michael Lauber. Lauber é ex-procurador-geral da Suíça e pediu demissão na semana passada em decorrência das suspeitas que pairavam sobre sua conduta no caso.

Ele era responsável por investigar Infantino e o esquema de corrupção conhecido popularmente como Fifagate, mas se encontrou diversas vezes com o presidente da Fifa de maneira encoberta, sem avisar seus supervisores, o que levantou suspeitas sobre sua conduta.

O dirigente afirmou, em comunicado oficial da Fifa, que vai colaborar com as autoridades.

"Como presidente da Fifa, meu objetivo, desde o primeiro dia, e continua sendo meu objetivo, é ajudar as autoridades a investigar irregularidades passadas na Fifa. Os funcionários da Fifa se reuniram com promotores de outras jurisdições do mundo exatamente para esses fins. Foram condenados e sentenciados, graças à cooperação da Fifa, e especialmente nos EUA, onde nossa cooperação resultou em mais de 40 condenações criminais. Portanto, continuo apoiando totalmente o processo judicial, e a Fifa continua disposta a cooperar totalmente com autoridades suíças para esses fins", escreve Infantino na nota.

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