Após duas derrotas na esfera estadual, o Rio Branco decidiu ir ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), após a eliminação do Campeonato Capixaba 2019. Nesta quinta-feira, o corpo jurídico do clube foi ao Rio de Janeiro e deu entrada para serem analisadas as supostas irregularidades ocorridas no segundo jogo das semifinais, quando o Capa-Preta foi derrotado e eliminado pelo Real Noroeste.
Como é feriado nesta sexta-feira (19), a procuradoria do STJD só vai analisar o caso no início da próxima semana. Na hipótese de que seja oferecida a denúncia, será marcada uma data para o julgamento.
Além disso, o Rio Branco também deu entrada em um mandado de garantia, que será julgado na próxima quarta-feira. A resolução pede que a competição seja paralisada até que o caso das supostas irregularidades seja julgado.
O Rio Branco reclama que a arbitragem autorizou o início da partida, mesmo com alertas de membros da diretoria do clube de que a ambulância que do estádio não era uma UTI móvel e nem tinha todos os equipamentos exigidos. O Capa-Preta também contesta um pênalti contra marcado nos acréscimos da partida.
O jogo deste sábado será uma final de mentira, diz presidente do Rio Branco
Em meio à investida do Rio Branco de ainda tentar reverter a situação no STJD, acontece neste sábado (20) a primeira partida da decisão do Campeonato Capixaba 2019. A partir das 16h, o Real Noroeste enfrenta o Vitória, no estádio Kleber Andrade, em Cariacica. Confiante em um desfecho favorável ao Capa-Preta, o presidente Luciano Mendonça afirma que os jogos das finais serão em vão.
- O jogo deste sábado será uma final de mentira, e quem jogar estará trabalhando em vão, pois a decisão do STJD pode cancelar até mesmo o título e uma nova final de campeonato terá de ser marcada. Quem está fazendo essa bagunça toda é a Federação de Futebol do Espírito Santo. O próprio Vitória, que não tem nada com isso, pode ser prejudicado. Era mais fácil fazer o óbvio e cumprir o regulamento da competição - afirmou o dirigente.
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