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Governador do Rio veta troca de nome do Maracanã, proposta pela Alerj

Governador do Rio veta troca de nome do Maracanã, proposta pela Alerj

Diário Oficial do Estado publicou veto de Cláudio Castro ao projeto de lei que propunha a alteração do nome para Estádio Edson Arantes do Nascimento - Rei Pelé

Publicado em 8 de abril de 2021 às 14:44- Atualizado há 3 anos

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Libertadores
A poucos dias da grande decisão, o gramado do Maracanã está impecável para Palmeiras e Santos disputarem a grande decisão no próximo sábado (30). (Divulgação/Maracanã)
Agência Brasil
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O nome de batismo do Maracanã, Estádio Jornalista Mário Filho, não será mais alterado. O Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro publicou nesta quinta-feira (8) o veto do governador em exercício, Cláudio Castro, à mudança de nome do Complexo do Maracanã - para Edson Arantes do Nascimento, Rei Pelé - proposta em projeto de lei (PL), aprovado pela Assembleia Legislativa (Alerj).

Na última terça (6), a própria Alerj voltou atrás, após repercussão negativa gerada após aprovação do PL, em regime de urgência, o dia 9 de março. O presidente da Assembleia e autor do projeto, André Ceciliano (PT), se reuniu virtualmente com o Colégio de Líderes e os parlamentares decidiram recomendar ao governador Cláudio Castro o veto à troca de nome.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) também já havia recomendado ao governador, no último dia 19, que vetasse a projeto da Alerj, com base no Decreto Municipal de 2012, segundo o qual o Maracanã está integrado à identidade cultural carioca.

O nome oficial do Maracanã é uma homenagem ao jornalista Mário Leite Rodrigues Filho, que coordenou a campanha pela construção do estádio, no final dos anos 40. Mário Filho travou uma batalha na imprensa contra o então vereador Carlos Lacerda, que desejava a construção de um estádio municipal em Jacarepaguá para a realização da Copa do Mundo de 1950. O jornalista conseguiu convencer a opinião pública carioca de que o melhor lugar para o novo estádio seria no terreno do antigo Derby Club, no bairro do Maracanã, e que ele deveria ser o maior do mundo, com capacidade para mais de 150 mil espectadores. O estádio, que sediou a primeira Copa do Mundo no país foi inaugurado em 16 de junho de 1950.

Nascido em Recife, em 3 de junho de 1908, Mario Filho fez carreira no Rio de Janeiro, onde morreu aos 56 anos, após um ataque cardíaco. Irmão do dramaturgo e escritor Nelson Rodrigues, Mário Filho escrevia no Jornal do Sports, de sua propriedade.

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