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Justiça barra festas em Alegre após atraso de pagamentos na Saúde

Justiça barra festas em Alegre após atraso de pagamentos na Saúde

Justiça atendeu ao pedido do Ministério Público, que alegou que a prefeitura tem se omitido na prestação de serviços básicos

Publicado em 5 de agosto de 2019 às 21:48

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Prefeitura de Alegre . (Google Maps)

A Justiça determinou que a prefeitura de Alegre, na Região do Caparaó, encerre o contrato com a empresa de eventos que realizaria a “XVIV Expoagro de Alegre”, que seria realizado entre 16 e 18 de agosto. O pedido feito pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) afirma que o município tem se omitido na prestação de serviços básicos nas áreas de saúde, educação, meio ambiente, conservação do patrimônio público, urbanismo e mobilidade.

Seriam gastos no contrato R$ 64.950,00 para organização e gestão do evento municipal. Pela decisão da juiza Graciene Pereira Pinto, o município fica proibido de usar recursos públicos para a realização do evento. A multa diária para o descumprimento da decisão é de igual valor do contrato.

A ação foi movida pela Promotoria de Justiça de Alegre que ajuizou no dia 29 de julho uma Ação Civil Pública (ACP) contra o município, o prefeito e uma empresa de eventos. Entre as alegações, médicos não estão atendendo a população na Agência Municipal de Agendamento (AMA) devido à falta de pagamento.

O MPES afirmou que o município, quando procurado, alegou ausência de orçamento para executar os serviços requisitados, por conta da crise financeira nacional. Entretanto, não impediu a realização da festa “Rodeio do Trabalhador”, em maio deste ano, descumprindo uma Notificação Recomendatória do Ministério Público.

Além disso o órgão argumenta não é contra a realização de eventos, desde que sejam efetivadas políticas públicas prioritárias à população.

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A assessoria de comunicação foi procurada pela reportagem, que não obteve retorno até o fechamento da matéria.

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