> >
Prefeito de Piúma é alvo da segunda fase da Operação Rubi

Prefeito de Piúma é alvo da segunda fase da Operação Rubi

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em seis cidades do Estado nesta quinta-feira (17). Na casa do prefeito de Piúma, José Ricardo da Costa, foram apreendidos documentos

Publicado em 17 de outubro de 2019 às 09:45

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Sede da Prefeitura de Piúma, localizada no Litoral Sul do Espírito Santo. (Prefeitura de Piúma)
Prefeito de Piúma é alvo da segunda fase da Operação Rubi

Ministério Público Estadual (MPES) deflagrou na manhã desta quinta-feira (17) a segunda fase da Operação Rubi. Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão - três em Piúma, dois em Linhares, um em Vila Velha, dois em Cariacica, um em Cachoeiro de Itapemirim e três em Anchieta.

Um dos alvos é o prefeito de Piúma, José Ricardo da Costa (PDT), o professor Ricardo. Na casa dele, foram apreendidos documentos e computadores. Ele foi afastado do cargo por 90 dias. Também estão sendo cumpridos dois mandados de afastamento funcional de agentes públicos e quatro mandados de proibição de acesso às dependências de órgãos públicos. Nesta segunda fase não foram expedidos mandados de prisão.

As autoridades investigam superfaturamento e direcionamento de contratos em troca de propina.

De acordo com o MPES, objetivo da operação é "desarticular e colher provas relativas à atuação de uma organização criminosa constituída para lesar os cofres públicos do município de Piúma por possível direcionamento licitatório em favor de pessoas jurídicas contratadas, pagamento de vantagem indevida a agentes públicos e superfaturamento de contratos administrativos de prestação de serviço público".

A operação foi deflagrada pelo MPES, por meio da Subprocuradoria-Geral de Justiça Judicial e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES e da Polícia Militar.

"As investigações colheram fortes indícios do envolvimento de agentes políticos e servidores municipais no recebimento de propina de empresários dos ramos de limpeza pública como contrapartida a benefícios financeiros em licitações e contratos e possível enriquecimento indevido dos envolvidos", diz a nota do Ministério Público.

Operação Rubi II, deflagrada pelo Ministério Público do Espírito Santo, em 17 de outubro de 2019. (MPES)

Ao todo, cinco membros do Ministério Público (um procurador de Justiça e quatro promotores de Justiça) coordenam os trabalhos, auxiliados por 22 agentes do Gaeco e policiais militares. A partir da agora, eles vão analisar conjuntamente documentos, computadores, dados e depoimentos de investigados e testemunhas que serão colhidos nas próximas semanas.

primeira fase da operação foi deflagrada em maio. Na ocasião, a prefeita Amanda Quinta (sem partido, ex-PSDB) e secretários de Presidente Kennedy foram presos.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais