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Assembleia aprova porte de arma de fogo para vigilantes e seguranças

Assembleia aprova porte de arma de fogo para vigilantes e seguranças

Projeto de lei foi aprovado pela maioria dos deputados, em sessão híbrida realizada nesta quarta-feira (13).  Texto segue para análise da Procuradoria-Geral do Estado e governador terá 15 dias para sancionar ou vetar proposta

Publicado em 13 de julho de 2022 às 16:57

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Sessão híbrida da Assembleia Legislativa do ES realizada em 13 de julho de 2022
Sessão híbrida da Assembleia Legislativa do ES realizada em 13 de julho de 2022. (Lucas S. Costa/Ales)
Ednalva Andrade
Repórter / [email protected]

Uma proposta que autoriza o porte de armas de fogo aos profissionais que trabalham como vigilantes ou seguranças em empresas públicas ou privadas foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), nesta quarta-feira (13). O projeto de lei foi votado em regime de urgência e recebeu o apoio da maioria dos parlamentares. O único voto contrário à proposta foi o da deputada estadual Iriny Lopes (PT).

O texto aprovado foi uma terceira versão da proposta apresentada pelo deputado estadual Rafael Favatto (Patriota) em fevereiro deste ano e reconhece  a atividade de risco e a efetiva necessidade de porte de armas de fogo aos seguranças e vigilantes que atuem no Espírito Santo.

Durante a tramitação do Projeto de Lei 60/2022, Favatto propôs modificações para ampliar as categorias contempladas e restringir o tempo do porte de arma. Inicialmente, o texto previa o porte de arma permanente, mas apenas para a categoria dos seguranças.

Com as modificações sugeridas pelo próprio autor, o texto final passou pela aprovação das comissões de Cidadania, de Justiça e Segurança e de Finanças ainda na sessão desta quarta-feira, última  realizada pela Assembleia Legislativa antes do recesso parlamentar. Em seguida, o projeto foi submetido ao Plenário e recebeu o voto favorável de todos os deputados presentes, com exceção de Iriny Lopes.

Nas justificativas apresentadas, Favatto alegou que “os vigilantes e seguranças de instituições públicas e privadas são profissionais capacitados em curso de formação, empregados em órgãos públicos, e/ou empresas especializadas ou possuidora de serviço orgânico de segurança, responsáveis pela execução de atividades de segurança e vigilância privada e também de transporte de valores”.

Além disso, o autor da proposta argumentou que os vigilantes não dispõem da prerrogativa do porte de arma de fogo, mas tão somente as empresas de segurança privada, conforme previsto na Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento). Porém, isso “não faz menos alvos”, escreveu o deputado do Patriota.

“Tamanha é a falta de retaguarda para defender suas vidas, que diversas são as notícias de crimes cometidos contra estes profissionais, a exemplo de lesões corporais e homicídios”, justificou Favatto ao apresentar a emenda modificativa.

O projeto aprovado segue para análise da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e, em seguida, será remetido ao governador Renato Casagrande (PSB), que poderá sancionar ou vetar o texto. A assessoria do governador informou que ele vai seguir o trâmite normal, que é de 15 dias a contar do recebimento da proposta aprovada.

Caso o texto seja sancionado pelo governador, a lei derivada dele passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial do Estado.

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