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Principal líder de grupo criminoso foge de hospital após cirurgia no ES

Principal líder de grupo criminoso foge de hospital após cirurgia no ES

Quando foi preso ele já tinha tentado fugir, precisou ir para o hospital, onde fez uma cirurgia mas conseguiu fugir, mesmo sob escolta

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 21:42

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Luan Trancoso Rody pulou de um muro durante a fuga, em Vitória. (Reprodução)

Um vídeo divulgado pela Polícia Federal do Espírito Santo nesta quinta-feira (7) mostra a fuga de um homem identificado como Luan Trancoso Rody, preso na Operação Ponta Sul no dia 31 de janeiro. Ele é apontado como o principal líder de um grupo criminoso de tráfico de drogas. 

Segundo a Polícia Federal, Luan foi preso no dia da Operação Ponta Sul. No momento em que foi abordado, ele tentou fugir e sofreu lesões graves ao caminhar sobre um telhado e saltar sobre um muro, sendo contido pelos policiais federais depois. 

Os ferimentos exigiram que o suspeito fosse encaminhado ao pronto atendimento médico para internação hospitalar e procedimento cirúrgico. Segundo a Polícia Federal, ele foi encaminhado para o Hospital Central de Vitória, onde ficou internado sob escolta da Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) por vários dias. 

Em menos de 24 horas de um procedimento cirúrgico, já na madrugada desta quinta-feira (07), o criminoso fugiu do hospital. Assista ao vídeo abaixo:

Luan ainda está foragido. Para apuração dos fatos, a Polícia Federal instaurou um inquérito policial. O órgão conta com a colaboração da Secretaria de Justiça (Sejus) para apuração dos fatos.

A Sejus informou que também vai apurar a responsabilidade dos agentes penitenciários que eram responsáveis pela custódia de Luan no momento da fuga.

Luan Trancoso Rody, preso na Operação Ponta Sul. (Divulgação | Polícia Federal)

POLÍCIA CAÇA MAIS DE 11 MIL BANDIDOS NO ESTADO

O Espírito Santo tem 11.714 mandados de prisão que ainda não foram cumpridos, segundo a coluna Leonel Ximenes, publicada no Gazeta Online na última terça-feira (5). São 1.014 foragidos, detentos que fugiram das penitenciárias do Estado, e outros 10,7 mil procurados, ou seja, pessoas que tiveram determinadas as suas prisões, mas que ainda não foram presas.

Atualmente, são 24.173 pessoas privadas de liberdade, de acordo com os dados atualizados do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP 2.0, do Conselho Nacional de Justiça. Segundo o CNJ, na plataforma Geopresídios, o Estado tem capacidade para abrigar 13.829 internos, havendo sobrecarga de 74,79% no sistema prisional.

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E existem 9.344 presos em situação provisória (que aguardam julgamento), o que poderá resultar em suas condenações ou não. Outros 9.849 já estão em execução definitiva de suas condenações e mais 4.928 receberam sanções em outras instâncias da Justiça e esperam pelas decisões definitivas do Poder Judiciário.

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