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Quantidade de óleo em praia do ES não oferece risco a banhistas, diz Ibama

Quantidade de óleo em praia do ES não oferece risco a banhistas, diz Ibama

Os fragmentos do material encontrado na praia de Guriri não chegam a 100 gramas e, por isso, têm impacto pequeno ao meio ambiente. De toda maneira, ninguém deve tocá-los

Publicado em 8 de novembro de 2019 às 22:25

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Praia da Ilha de Guriri: o primeiro ponto no ES onde foram encontrados vestígios do óleo que se alastrou pelo litoral nordestino. (Júnior Eler/ASCOM São Mateus)

O monitoramento nas praias do Espírito Santo identificou vestígios de óleo em Guriri, São Mateus,  nesta quinta (7) e sexta-feira (8), mas os fragmentos encontrados são menores que uma moeda de R$ 1 e não chegam a 100 gramas. Como a quantidade é pequena, o impacto ao ambiente também é reduzido e a praia continua liberada aos banhistas, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).  O material é o mesmo do que se alastrou pelo litoral nordestino. 

A informação é superintendente do órgão no Estado, Diego Libardi, ressaltando que, embora seja possível frequentar as praias, ninguém deve tocar em fragmentos de óleo caso sejam encontrados pela orla. 

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Não se deve manipular esse material sem equipamentos de segurança, sobretudo pessoas que não têm orientação técnica. Aquele que encontrar qualquer partícula deve entrar em contato pelo telefone 185

Diego Libardi
Superintendente do Ibama-ES
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Libardi destaca que o monitoramento nas praias permanece minucioso, medida que contribuiu para a localização do óleo em Guriri. "Não tem mancha de óleo evidente. Para encontrar esses fragmentos, as equipes fazem uma caminhada a pé. Nesta sexta (8), a quantidade encontrada já evidenciou uma ligeira diminuição."

Para o caso de identificar novos pontos com vestígios de óleo, o superintendente do Ibama-ES diz que serão acionadas as equipes de limpeza. No primeiro momento, dos próprios municípios e também das Forças Armadas. Em São Mateus, ele diz, há 100 homens já capacitados para lidar com a situação. 

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Questionado sobre o fato de os vestígios terem sido encontrados primeiro em São Mateus e não em Conceição da Barra, que faz divisa com a Bahia, Libardi explica que há uma série de fatores que contribuem para o avanço do óleo, como clima, correntes marítimas e ventos. "Há uma disposição desse material seguir correndo em direção ao Sul do país, mas não quer dizer que algum fragmento não possa se soltar e ser encontrado em praias que, a princípio, não foram atingidas. Por isso, o monitoramento é permanente", finaliza. 

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