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Menina de 13 anos comanda “Teia do Bem” para ajudar quem tem câncer

Menina de 13 anos comanda “Teia do Bem” para ajudar quem tem câncer

Além do projeto, que consiste na confecção e doação de perucas a crianças e mulheres com câncer que sofrem com queda de cabelo durante o tratamento, Marina Campos Cunico possui outros projetos com objetivo de ajuda ao próximo

Publicado em 21 de dezembro de 2019 às 18:23

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Data: 06/12/2019 - ES - Vitória - Marina Campos Cunico, 13 anos. (Carlos Alberto Silva)

Com apenas 5 anos, Marina Campos Cunico ficou tocada ao ver a foto de uma prima que fazia tratamento de câncer e que usava uma peruca por conta dos efeitos do tratamento. Prontamente, a criança decidiu cortar o cabelo e doar os fios para ajudar outros que sofriam com a doença.

Foi desta forma tão precoce que teve início a “Teia do Bem” instigada pela menina, hoje com 13 anos, e exemplo de ativismo social. “Muitas mulheres passam o tratamento todo sem cabelo, pois não têm condições de comprar perucas. Recebo cabelos do Brasil inteiro e tenho um peruqueiro voluntário, Dirceu Paigel, que é meu parceiro e faz perucas para doar.” Marina faz parte do time de adolescentes que, com boas iniciativas e muita força de vontade, lutam para ajudar ao próximo.

Depois disso, a adolescente não parou mais. Criou a “Lojinha da Marina”, que reaproveita roupas usadas de forma lúdica para ajudar crianças de baixa renda. A lojinha funciona a partir da necessidade de uma comunidade, por isso é itinerante.“Percebi que muitas crianças da periferia não tinham roupas do tamanho adequado. Lá, elas brincam, ganham o dinheiro ‘Amor Real’ e usam as notas para comprar as roupinhas, que são bem cuidadas, lavadas e cheirosas”, explica.

O último feito foi arrecadar 300 bicicletas para doar para crianças da localidade de Areal, em Linhares. “Estimulo as pessoas a ajudar. Acredito muito no reúso das coisas, por isso as bikes já foram usadas e estamos consertando para entregá-las para uma comunidade afetada pela lama de Mariana”, conta, com voz doce.

Marina sonha ainda em levar educação de forma divertida e tecnológica para crianças sem condições, tudo em um caminhão. “Quero que elas também possam fazer refeições lá”, planeja a menina, que conseguiu uma rede de parceiros durante as ações de mobilização social e divulgação em redes sociais.

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